Notícia
Visa compra fintech sueca Tink por 1,8 mil milhões de euros
A Visa anunciou um acordo para a compra da plataforma sueca de "open banking" Tink, que trabalha com diversas instituições bancárias, por um montante de 1,8 mil milhões de euros.
A Visa anunciou esta quinta-feira, 24 de junho, que chegou a acordo com a sueca Tink, que disponibiliza uma plataforma de "open banking" utilizada por cerca de 3.400 bancos e instituições financeiras. Esta aquisição acontece depois de a Visa ter abandonado os planos de comprar a rival Plaid.
De acordo com um comunicado da empresa, a Visa vai pagar 1,8 mil milhões de euros pela Tink, que foi fundada em 2012. Esta aquisição permitirá à Visa juntar a tecnologia e interfaces de programação de aplicações (API) da Tink ao portefólio, ao mesmo tempo que diversifica as operações, além dos cartões de pagamentos. A compra está ainda sujeita à análise dos reguladores.
O comunicado divulgado pela Visa especifica ainda que a Tink "vai manter a sua marca e a atual equipa de gestão", continuando também sediada em Estocolmo, na Suécia.
"A Visa está comprometida em fazer tudo o que pode para alimentar a inovação e apoiar os consumidores nos objetivos de 'open banking' da Europa", indicou Al Kelly, CEO e chairman da Visa. "Ao juntar a rede da Visa e as capacidades de 'open banking' da Tink, vamos conseguir entregar aos consumidores e negócios europeus mais ferramentas para tornarem as vidas financeiras mais simples, confiáveis e seguras", acrescentou.
Problema concorrencial?
Este anúncio sucede à tentativa de compra da norte-americana Plaid por parte da Visa, por um montante de 5,3 mil milhões de dólares, conforme anunciado em 2020. Já no arranque deste ano as duas partes acabaram por desistir do negócio, indicando um processo complexo que demoraria algum tempo a resolver.
Essa possível aquisição foi escrutinada pelo Departamento de Justiça dos EUA, que referiu que a junção das duas empresas "eliminaria uma ameaça competitiva que poderia resultar em poupanças substanciais e serviços de débito online para empresas e consumidores mais inovadores".
Segundo os especialistas ouvidos pela agência Reuters, também neste caso poderão surgir dúvidas na área da concorrência. "A Europa é um mercado de 'open banking' muito diferente dos EUA", adiantou Simon Taylor, da consultor de fintechs 11:FS. "Mas a Tink é um dos maiores operadores e muitas das preocupações que levaram à investigação do negócio Plaid-Visa poderão aplicar-se também", concluiu.
De acordo com um comunicado da empresa, a Visa vai pagar 1,8 mil milhões de euros pela Tink, que foi fundada em 2012. Esta aquisição permitirá à Visa juntar a tecnologia e interfaces de programação de aplicações (API) da Tink ao portefólio, ao mesmo tempo que diversifica as operações, além dos cartões de pagamentos. A compra está ainda sujeita à análise dos reguladores.
"A Visa está comprometida em fazer tudo o que pode para alimentar a inovação e apoiar os consumidores nos objetivos de 'open banking' da Europa", indicou Al Kelly, CEO e chairman da Visa. "Ao juntar a rede da Visa e as capacidades de 'open banking' da Tink, vamos conseguir entregar aos consumidores e negócios europeus mais ferramentas para tornarem as vidas financeiras mais simples, confiáveis e seguras", acrescentou.
Problema concorrencial?
Este anúncio sucede à tentativa de compra da norte-americana Plaid por parte da Visa, por um montante de 5,3 mil milhões de dólares, conforme anunciado em 2020. Já no arranque deste ano as duas partes acabaram por desistir do negócio, indicando um processo complexo que demoraria algum tempo a resolver.
Essa possível aquisição foi escrutinada pelo Departamento de Justiça dos EUA, que referiu que a junção das duas empresas "eliminaria uma ameaça competitiva que poderia resultar em poupanças substanciais e serviços de débito online para empresas e consumidores mais inovadores".
Segundo os especialistas ouvidos pela agência Reuters, também neste caso poderão surgir dúvidas na área da concorrência. "A Europa é um mercado de 'open banking' muito diferente dos EUA", adiantou Simon Taylor, da consultor de fintechs 11:FS. "Mas a Tink é um dos maiores operadores e muitas das preocupações que levaram à investigação do negócio Plaid-Visa poderão aplicar-se também", concluiu.