Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Venda da Tranquilidade foi anulada com providência cautelar

A venda da seguradora Tranquilidade aos norte-americanos da Apollo foi anulada com uma providência cautelar decretada pelo juiz desembargador Eurico Reis. Um facto que foi também confirmado ao Negócios pelo Novo Banco.

Miguel Baltazar/Negócios
24 de Dezembro de 2014 às 11:52
  • 36
  • ...

O juiz desembargador Eurico Reis decretou uma providência cautelar que anula a operação de venda da Tranquilidade por parte do Novo Banco aos norte-americanos da Apollo.

 

A suspensão da venda foi conhecida pelo Novo Banco na terça-feira, dia 23 Dezembro. O Negócios ainda não conseguiu saber quem interpôs a providência cautelar e quais os seus fundamentos.

 

O Negócios sabe que o Novo Banco e a Apollo estão a tentar chegar a acordo para prorrogarem o prazo da operação para além de 31 de Dezembro, existindo o risco de não o conseguirem. À operação de venda morre a 31 de Dezembro se não existir esse acordo de alargamento do prazo. 

 

O Novo Banco anunciou a 16 de Setembro que tinha chegado a acordo com os norte-americanos da Apollo quanto aos termos de venda da Tranquilidade. Os termos do negócio prevêem que o Novo Banco receba, em termos líquidos, 44 milhões de euros, sendo que a Apollo comprometeu-se ainda a injectar 150 milhões para repor o nível de solidez da seguradora.

 

Um grupo de obrigacionistas do Espírito Santo Financial Group tinha apresentado em Setembro uma acção civil por se considerarem lesados com a operação de venda da seguradora Tranquilidade aos norte-americanos da Apollo, tendo interposto uma providência cautelar para travar a operação.

 

Esta seguradora era detida pelo Espírito Santo Financial Group (ESFG). No entanto, a instituição recebeu o penhor sobre a seguradora, dado pelo ESFG como garantia de um crédito que o BES tinha sobre esta "holding" e que passou para o Novo Banco. Para poder vender a Tranquilidade, o Novo Banco teve de executar o penhor, cuja legalidade é contestada pelo ESFG. Esta "holding" do GES exigiu mesmo receber o dinheiro de venda da Tranquilidade, caso contrário recorrerá para os tribunais.

 

(notícia actualizada às 12h30 com mais informação)

 

Ver comentários
Saber mais Tranquilidade. Novo Banco providência cautelar Apollo
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio