Notícia
Sindicatos de bancários pediram reuniões a grupos parlamentares e à administração do Santander
Foi pedida à administração do Santander "uma reunião com caráter de urgência", que foi marcada para a próxima quarta-feira, disse à agência Lusa o presidente do Mais Sindicato, António Fonseca.
29 de Abril de 2021 às 20:38
O Mais Sindicato, o Sindicato dos Bancários do Centro e o Sindicato dos Bancários do Norte pediram hoje reuniões aos grupos parlamentares e à administração do Santander Totta, para discutir a redução de postos de trabalho em curso no banco.
Os três sindicatos de bancários, filiados na UGT, reuniram-se para "analisar as medidas a tomar face aos ataques do Santander aos seus trabalhadores" e prometeram não desistir de apoiar os funcionários do banco.
Após o encontro foi pedida à administração do Santander "uma reunião com caráter de urgência", que foi marcada para a próxima quarta-feira, disse à agência Lusa o presidente do Mais Sindicato, António Fonseca.
"Temos tido um bom relacionamento com a administração do Santander e gostávamos de continuar a ter, mas com esta situação torna-se muito difícil", afirmou António Fonseca.
O Santander anunciou na quarta-feira que chegou a acordo para a saída de 68 trabalhadores no primeiro trimestre deste ano, no âmbito da reestruturação do banco, e que prevê eliminar mais 100 a 150 postos de trabalho "cujas funções se tornaram redundantes".
A instituição bancária divulgou que o lucro entre janeiro e março caiu 71,2%, para 34,2 milhões de euros, com os resultados a incluírem uma provisão de 164,5 milhões de euros para fazer face à reestruturação dos recursos humanos.
Para António Fonseca, a forma como o banco pretende livrar-se dos trabalhadores excedentários "é aparentemente ilegal, pois parece tratar-se de um despedimento unilateral, coisa que não está configurada na lei".
Os três sindicatos insistiram, em comunicado, "na prioridade de que sejam negociadas as saídas do banco, seja por rescisões por mútuo acordo (RMA) ou reformas - mas sempre por acordo com o trabalhador".
Na reunião de hoje os sindicatos decidiram também solicitar reuniões aos grupos parlamentares, o que fizeram de imediato, para lhe apresentar a situação.
"Porque o Santander não fez tudo o que podia para integrar os trabalhadores excedentários. Tem dimensão suficiente para os colocar noutros balcões, tem pessoal a prestar serviços em regime de 'outsourcing' e deve deixar sair quem estiver cansado e desejar fazê-lo", afirmou o presidente do Mais Sindicato.
Os três sindicatos decidiram ainda pedir a intervenção solidária da UGT, nomeadamente para tentar agilizar a marcação de uma audiência com o Governo, para abordar a situação.
No comunicado de apresentação dos resultados dos primeiros três meses do ano, o banco referiu que "a otimização da rede de agências implicou a redução de 427 para 386 balcões (entre dezembro de 2020 e março de 2021)", ou seja, o fecho de 41 balcões.
Os três sindicatos de bancários, filiados na UGT, reuniram-se para "analisar as medidas a tomar face aos ataques do Santander aos seus trabalhadores" e prometeram não desistir de apoiar os funcionários do banco.
"Temos tido um bom relacionamento com a administração do Santander e gostávamos de continuar a ter, mas com esta situação torna-se muito difícil", afirmou António Fonseca.
O Santander anunciou na quarta-feira que chegou a acordo para a saída de 68 trabalhadores no primeiro trimestre deste ano, no âmbito da reestruturação do banco, e que prevê eliminar mais 100 a 150 postos de trabalho "cujas funções se tornaram redundantes".
A instituição bancária divulgou que o lucro entre janeiro e março caiu 71,2%, para 34,2 milhões de euros, com os resultados a incluírem uma provisão de 164,5 milhões de euros para fazer face à reestruturação dos recursos humanos.
Para António Fonseca, a forma como o banco pretende livrar-se dos trabalhadores excedentários "é aparentemente ilegal, pois parece tratar-se de um despedimento unilateral, coisa que não está configurada na lei".
Os três sindicatos insistiram, em comunicado, "na prioridade de que sejam negociadas as saídas do banco, seja por rescisões por mútuo acordo (RMA) ou reformas - mas sempre por acordo com o trabalhador".
Na reunião de hoje os sindicatos decidiram também solicitar reuniões aos grupos parlamentares, o que fizeram de imediato, para lhe apresentar a situação.
"Porque o Santander não fez tudo o que podia para integrar os trabalhadores excedentários. Tem dimensão suficiente para os colocar noutros balcões, tem pessoal a prestar serviços em regime de 'outsourcing' e deve deixar sair quem estiver cansado e desejar fazê-lo", afirmou o presidente do Mais Sindicato.
Os três sindicatos decidiram ainda pedir a intervenção solidária da UGT, nomeadamente para tentar agilizar a marcação de uma audiência com o Governo, para abordar a situação.
No comunicado de apresentação dos resultados dos primeiros três meses do ano, o banco referiu que "a otimização da rede de agências implicou a redução de 427 para 386 balcões (entre dezembro de 2020 e março de 2021)", ou seja, o fecho de 41 balcões.