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Santos Silva: "Não me preocupa nada ser sucursal de um banco espanhol" 

"O que me interessa como fundador do BPI é que sirva da melhor maneira o país", disse o presidente da administração do banco português. O CaixaBank assegura-o. 

08 de Fevereiro de 2017 às 19:18
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Artur Santos Silva, fundador da SPI, que deu depois lugar ao BPI, considera que o melhor para o banco português é servir, o melhor possível, a actividade portuguesa. Na opinião do presidente da administração do banco português, e que transitará para o cargo de presidente honorário, o CaixaBank assegura esse facto.

 

"Não me preocupa nada ser sucursal de um banco espanhol", disse Santos Silva na conferência desta quarta-feira, 8 de Janeiro. "Estamos com os parceiros certos, o CaixaBank e a Allianz". 

 

"O que me interessa como fundador do BPI é que sirva da melhor maneira o país", disse Santos Silva na conferência de imprensa após a OPA. "A solução de o CaixaBank ter uma posição de 85% do banco garante-me é que o banco vai servir da melhor maneira os interesses do país e daqueles que precisam de instituições financeiras sólidas. Não tenho qualquer dúvida", explicou.

 

O ainda "chairman" do BPI disse que, há 35 anos, na fundação do banco, "72,5% eram detidos por cerca de 100 empresas portuguesas". "No final do aumento de capital que fizemos em 2012, os accionistas portugueses com algum significado tinham 5,5% e os dois mais importantes não foram ao aumento de capital", lembrou.

 

"O BPI precisou de fazer um aumento de capital e foi assegurando dominantemente por accionistas estrangeiros. O que reconheço é que a estrutura de capital em Portugal não pode ser a base do capital de um banco nas condições actuais", sublinhou Artur Santos Silva na conferência de imprensa do BPI.

 

Segundo o banqueiro, fundador do banco, as mudanças accionistas não ocorrem apenas em Portugal mas no sector bancário europeu. E, neste caso, a solução é positiva, defende.  

 

A partir de Abril, Santos Silva passará a ser presidente honorário do BPI, segundo a proposta que irá à assembleia-geral de 24 de Abril. "É uma grande solução esta que se abre" para o BPI.

 

 

 

 

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