Notícia
Santander Totta rejeita ser ameaça à liderança da CGD em Portugal
O presidente do Santander Totta disse esta quinta-feira que não se sente uma ameaça à liderança do banco público Caixa Geral de Depósitos (CGD) como maior banco português, apesar do crescimento do negócio que a sua instituição financeira quer manter.
19 de Abril de 2018 às 14:29
"Não me sinto como ameaça. Nós fazemos o nosso trabalho, ele [o presidente da CGD, Paulo Macedo,] tem o trabalho dele e nós respeitamos. Eles têm determinadas funções que nós não temos, como o banco público que é. O maior respeito por ele, que tem uma missão difícil a fazer", afirmou Vieira Monteiro aos jornalistas, à margem de um evento no Porto.
Vieira Monteiro esteve esta quinta-feira num evento de promoção do Santander Totta junto de empresas, tendo dito que o banco que lidera tem uma quota de mercado junto das empresas de cerca de 22%, o que o posiciona em segundo lugar, atrás da CGD.
"Queremos consolidar o segundo lugar, não mais do que isso. Não tenho nenhuma intenção de chegar ao primeiro. Embora pelas declarações do outro dia do dr. Paulo Macedo no parlamento ele sente que estamos próximos, mas essa não é a nossa intenção", afirmou.
No dia 21 de Março, o presidente da CGD disse que o banco quer manter a liderança em Portugal, mas que isso não depende apenas da sua administração, admitindo que fusões entre outros bancos ponham em causa esse objectivo.
"O que o plano estratégico [até 2010] prevê é a Caixa reduzir a sua actividade no exterior e manter a sua liderança internamente. A liderança da Caixa depende em grande parte de si, mas também dos outros. Se o Santander continuar a adquirir banco após banco, a CGD perderá a sua liderança", afirmou Paulo Macedo, no parlamento, na comissão de Orçamento e Finanças.
O gestor disse ainda que eventuais "loucuras de preços" praticadas por outros bancos também podem pôr em causa a liderança actual da CGD em muitos segmentos de mercado, nomeadamente no crédito.
Vieira Monteiro esteve esta quinta-feira num evento de promoção do Santander Totta junto de empresas, tendo dito que o banco que lidera tem uma quota de mercado junto das empresas de cerca de 22%, o que o posiciona em segundo lugar, atrás da CGD.
No dia 21 de Março, o presidente da CGD disse que o banco quer manter a liderança em Portugal, mas que isso não depende apenas da sua administração, admitindo que fusões entre outros bancos ponham em causa esse objectivo.
"O que o plano estratégico [até 2010] prevê é a Caixa reduzir a sua actividade no exterior e manter a sua liderança internamente. A liderança da Caixa depende em grande parte de si, mas também dos outros. Se o Santander continuar a adquirir banco após banco, a CGD perderá a sua liderança", afirmou Paulo Macedo, no parlamento, na comissão de Orçamento e Finanças.
O gestor disse ainda que eventuais "loucuras de preços" praticadas por outros bancos também podem pôr em causa a liderança actual da CGD em muitos segmentos de mercado, nomeadamente no crédito.