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Santander Totta regista crescimento de 15% dos lucros para 264 milhões
A integração do Popular continua a impulsionar a margem financeira do Santander Totta, o que ajudou ao avanço do resultado líquido.
O Santander Totta verificou um crescimento de 15,2% dos lucros no primeiro semestre deste ano, o que reflecte uma subida de 15,2% em relação ao período homólogo, anunciou o banco esta quarta-feira, 1 de Agosto.
A margem financeira da instituição presidida por António Vieira Monteiro subiu 31,3% para os 444,1 milhões, ajudado pela integração do Popular Portugal.
As comissões líquidas cobradas aos clientes marcaram, no primeiro trimestre, um avanço de 10,8%, situando-se nos 184,4 milhões de euros. Manuel Preto, administrador com o pelouro financeiro, sublinha que este aumento foi "bastante inferior" em relação ao da margem financeira. Já os resultados em operações financeiras decresceram 14,8% para 45,6 milhões. "Menor actividade de mercado" é a justificação do mesmo responsável para esta última evolução.
Assim, na soma das rubricas, o produto bancário subiu 19,8% para 658,3 milhões de euros. Do lado dos custos, também com o impacto da integração, registaram um crescimento de 18,1% no primeiro semestre, em relação ao mesmo período de 2017, fixando-se em 309 milhões. Os gastos gerais e os custos com pessoal foram os que mais avançaram. Daí, o rácio de eficiência decresceu de 47,6% para 46,9%, graças ao avanço do produto acima da subida dos custos.
As imparidades e provisões deslizaram 26,9% para 4,2 milhões de euros.
O rácio de exposições não rentáveis (denominadas NPE) manteve-se nos 4,9%, igual ao valor de Junho de 2018.
O crédito bruto do banco subiu 25,2% para 41,4 mil milhões de euros, com um aumento de 44,5% nos empréstimos para o segmento de empresas, que se fixou em 19 mil milhões. O crédito a particulares avançou 13,3% para 21,5 mil milhões.
No campo dos recursos, houve um ganho de 21,8% para 39,5 mil milhões de euros, com subidas mais expressivas nos produtos fora de balanço (fundos de investimento e seguros) do que nos depósitos.
O rácio de common equity tier 1 desceu de 15,3%, em Junho de 2017, para 13,8%, em Maio de 2018.
(Notícia actualizada às 12:22)