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Santander termina integração informática do Popular dez meses após a compra

Os sistemas do Popular deixaram de existir. Houve já a integração no universo do Santander.

# Porque Sobe - Foi ao longo de 2017 que o poder de António Vieira Monteiro se consolidou. Absorveu o Popular Portugal e conseguiu engordar um Santander Totta que já tinha crescido com o Banif. Ganhou argumentos para contestar a liderança da banca privada em Portugal que era do BCP. Junto do Governo, deixou de ter a preocupação pelo diferendo em relação aos 'swaps' e recebeu autorização para usar 250 milhões absorvidos do Banif. Lidera a nova imagem em que o Totta sairá do nome.
Mário Cruz/Lusa
16 de Outubro de 2018 às 12:32
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O Santander Totta concluiu a integração informática do Popular Portugal, dez meses depois de ter feito a aquisição. Acaba assim a distinção entre clientes de cada uma das instituições.

 

"A integração tecnológica da rede ex-Banco Popular Portugal no ambiente Santander ficou concluída com sucesso durante o fim-de-semana", conta o banco em comunicado enviado às redacções.

 

Com a passagem do universo tecnológico do Popular para o Santander, deixa de haver diferença entre os clientes. "A partir deste momento, deixa de existir qualquer distinção operativa entre clientes, e todos os serviços passam a ser assegurados através dos sistemas Santander, numa integração plena dos dois universos", afirma o banco. 

 

A integração do Popular Portugal pelo Santander Totta (que vai passar a ter a sua denominação como Santander Portugal) ocorreu em Dezembro do ano passado, depois de a resolução aplicada ao espanhol Popular, em Junho de 2017, o ter levado para o grupo bancário presidido por Ana Botín. A compra do Popular pelo Santander foi por um euro, sendo que a passagem do Popular Portugal para o Santander Totta acabou por ter um preço de referência de 554 milhões de euros.

 

Depois da integração formal do Popular Portugal no Santander Totta, começou a ser tratada a integração operacional e tecnológica. "A operação de integração tecnológica começou a ser executada em Abril deste ano", revela o banco presidido por António Vieira Monteiro. Desde Julho, houve preparação da migração dos sistemas e, este fim-de-semana, foi concretizada. O banco diz que a operação envolveu mais de mil pessoas.

 

No projecto de fusão, o Santander já assumia que iria promover a "harmonização de sistemas e de procedimentos" entre as duas instituições, visando também a "criação de sinergias e economias de escala". O objectivo também passava pela concentração de "todas as actividades sob uma única marca e num único banco, assim potenciando uma maior racionalização dos recursos disponíveis", não só recursos humanos, mas também "administrativos e financeiros".

 

O banco diz que não recorre aos despedimentos, mas tem vindo a proceder a uma redução dos trabalhadores por via de acordos de rescisão e reformas, acompanhando o fecho de balcões. Com a integração, subiu de 585, em Junho de 2017, para 670, em Dezembro, sendo que já tinha fechado oito agências nos primeiros seis meses deste ano.

 

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