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Santander escolhe novo CEO do Totta a 13 de Dezembro
O accionista espanhol Santander vai decidir a 13 de Dezembro a nova equipa de administração do Santander Totta. Vieira Monteiro passa a "chairman" e Pedro Castro e Almeida assume a liderança executiva.
A decisão sobre a nova administração do Santander Totta, que terá António Vieira Monteiro como presidente do conselho e Pedro Castro e Almeida como presidente executivo, vai ser tomada a 13 de Dezembro.
Segundo uma convocatória no portal de justiça, a assembleia-geral de accionistas do Banco Santander Totta e da sua accionista directa Santander Totta SGPS, de 13 de Dezembro, terá como primeiro ponto na ordem de trabalhos a deliberação sobre a eleição dos órgãos sociais e do revisor oficial de contas. O segundo ponto é a decisão sobre a comissão de vencimentos para o mesmo período.
Em causa está o triénio 2019/2021, e, até aqui, há dois nomes que se conhecem. O actual CEO, Vieira Monteiro, deixará de ter funções executivas e transita para "chairman", ao passo que o actual administrador executivo Pedro Castro e Almeida sobe a líder da comissão executiva.
Castro e Almeida é, actualmente, o responsável da comissão executiva pela rede de empresas e negócio internacional, mantendo também a gestão de activos e seguros. Publicamente, prestou declarações no Parlamento, na comissão de inquérito aos contratos derivados subscritos por empresas públicas, os chamados "swap", já que tinha responsabilidade sobre a sua comercialização.
Com a escolha do novo CEO, o Santander mantém a tradição de optar por um presidente executivo que já está em funções no banco. Assim tinha acontecido com Nuno Amado, quando substituiu António Horta Osório, e com Vieira Monteiro, quando ocupou o cargo do primeiro.
Na convocatória, não são indicados os nomes propostos para os vários órgãos sociais (conselho de administração, conselho fiscal e revisor oficial de contas).
A decisão de 13 de Dezembro está nas mãos do Santander, banco espanhol presidido por Ana Botín. É esta instituição financeira que detém mais de 99% do banco em Portugal.
Os nomes têm ainda de passar pelo crivo da supervisão, para o processo de avaliação e adequação liderado pelo Banco Central Europeu. Só depois podem entrar em funções.