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Santander e Novo Banco: "É uma questão de oportunidade e de preço"
O CEO do Santander, Pedro Castro e Almeida, conhece que é difícil crescer organicamente e admite novas aquisições.
O CEO do Santander Totta, Pedro Castro Almeida, reconheceu esta terça-feira, na conferência "Banca do Futuro", organizada pelo Negócios, que em "mercados maduros", como o português, é difícil "crescer organicamente".
Por isso, novas aquisições, nomeadamente do Novo Banco - cujo fecho antecipado do Acordo de Capital Contingente (CCA, na sigla inglesa) está "iminente" - "é uma questão de oportunidade e de preço" e que "cá estamos" para olhar para novos movimentos que possam surgir.
Também presente na conferência, o CEO da Caixa Geral de Depósitos (CGD) garantiu que o banco não tem planos para aquisições, mas, por outro lado, não deixa de estar atento ao mercado. "O que temos no orçamento do ano que vem é crescimento orgânico. Independentemente de não estarmos não estarmos imóveis", disse Paulo Macedo.
Miguel Maya, CEO do BCP, também não tira os olhos do Novo Banco e repetiu que o banco "analisa todas as oportunidades a todo o momento, desde que sejam criadoras de valor". No entanto, o responsável do Millenium diz ter como prioridade "remunerar os acionistas" e que "numa nova fase do banco, é importante remunerar o mercado".
João Pedro Oliveira e Costa, CEO do BPI, disse não querer comentar as palavras do acionista único, o CaixaBank, que afastou em definitivo uma aquisição de Novo Banco no plano estratégico para 2025-2027.