Notícia
Santander e BBVA superam testes de stress nos Estados Unidos
Os dois bancos espanhóis superaram os testes anuais da Reserva Federal, cujos resultados foram conhecidos na noite de quinta-feira.
23 de Junho de 2017 às 09:38
O Santander e o BBVA superaram a primeira fase de testes de stress anuais da Reserva Federal dos Estados Unidos da América, que monitorizou 34 instituições financeiras a operar no país.
As filiais dos dois bancos espanhois, que operam em Portugal, demonstraram que têm capital suficiente para cumprir os requisitos regulatórios mesmo num cenário de forte recessão, avança o jornal Expansion esta sexta-feira 23 de Junho.
Num cenário de deterioração económica extrema, o capital de qualidade do Santander situa-se nos 12,4%, com o do BBVA a ficar nos 7,7%, isto para uma exigência mínima de 4,5%.
"Os resultados deste ano mostram que inclusivamente durante uma recessão severa os nossos grandes bancos continuam a estar bem capitalizados", disse um dos governadores da Fed, Jerome Powell, citado pelo Expansion.
A Reserva Federal norte-americana calcula que os grandes bancos do país registariam perdas acima de 380 mil milhões de dólares no cenário mais duro dos testes de stress. No entanto, os seus rácios de capital de maior qualidade continuariam acima do exigidos pelos reguladores.
Mesmo num caso em que a taxa de desemprego atingisse os 10%, o dobro da actual, o rácio de capital dos maiores bancos norte-americanos ficaria nos 9,2%, face aos 4,5% exigidos.
As filiais dos dois bancos espanhois, que operam em Portugal, demonstraram que têm capital suficiente para cumprir os requisitos regulatórios mesmo num cenário de forte recessão, avança o jornal Expansion esta sexta-feira 23 de Junho.
Num cenário de deterioração económica extrema, o capital de qualidade do Santander situa-se nos 12,4%, com o do BBVA a ficar nos 7,7%, isto para uma exigência mínima de 4,5%.
A Reserva Federal norte-americana calcula que os grandes bancos do país registariam perdas acima de 380 mil milhões de dólares no cenário mais duro dos testes de stress. No entanto, os seus rácios de capital de maior qualidade continuariam acima do exigidos pelos reguladores.
Mesmo num caso em que a taxa de desemprego atingisse os 10%, o dobro da actual, o rácio de capital dos maiores bancos norte-americanos ficaria nos 9,2%, face aos 4,5% exigidos.