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Salários estratosféricos de atletas atraem grandes bancos

Há atualmente uma forte concorrência de grandes bancos que também tentam aproveitar a onda de grandes salários em desportos profissionais.

Russell Boyce/Reuters
05 de Julho de 2019 às 16:45
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John-Michael Liles conhece as tentações que podem acompanhar um lucrativo contrato da NHL, a liga de hóquei dos Estados Unidos e Canadá. A sua tentação veio na forma de um Chevy Camaro, modelo 1969.

 

Quando o ex-jogador da defensa era um novato em 2003, ficou impressionado com um carro de um colega de equipa do Colorado Avalanche. Liles jurou que, se conseguisse um grande contrato na NHL, teria um carro como aquele Camaro. Cinco anos depois, o jogador do Indiana assinou um contrato de quatro anos com o Avalanche - e então decidiu torrar 100 mil dólares num conversível amarelo com faixas pretas de corrida.

 

"Provavelmente gastei mais dinheiro com isso do que realmente deveria", admitiu Liles, de 38 anos, numa entrevista por telefone, da sua casa em Vail, Colorado. "Era um ótimo carro que eu amava, mas em algum momento precisava de me tornar adulto. Tenho dois filhos e o carro não é exatamente um modelo para crianças."

 

Para ajudá-lo a evitar tentações semelhantes e proteger o património acumulado em 14 anos na NHL, Liles disse que procurou conselhos junto do Royal Bank of Canada.

 

O banco foi mais rápido do que a maioria em ter como alvo especificamente jogadores de hóquei como clientes e acredita que pode replicar este sucesso com outros atletas. Com o Toronto Raptors, equipa da cidade onde fica a sua sede, comemorando o campeonato depois de 26 anos sem títulos do Canadá num dos desportos mais importantes da América do Norte, o Royal Bank vê uma oportunidade.

 

No entanto, a instituição canadiana enfrenta uma forte concorrência de grandes bancos que também tentam aproveitar a onda de grandes salários em desportos profissionais. O Morgan Stanley criou a divisão Global Sports & Entertainment há cerca de cinco anos e agora tem 132 diretores e associados no grupo. O Goldman Sachs Group adotou uma estratégia semelhante em julho do ano passado ao montar a unidade Sports and Entertainment Solutions na sua divisão de gestão de fortunas.

 

(Texto original: Star Athletes Become Trophies Banks Covet as Salaries Skyrocket)

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