Notícia
Rio anuncia projecto de resolução para travar Santa Casa no capital do Montepio
O presidente do PSD anunciou que o partido vai apresentar no Parlamento um projecto de resolução com o objectivo de impedir a entrada da Santa Casa Misericórdia de Lisboa no capital do Montepio.
23 de Março de 2018 às 20:37
O PSD vai apresentar um projecto de resolução na Assembleia da República para pedir ao Governo que proíba a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa de entrar no capital do Montepio, anunciou hoje Rui Rio.
Em conferência de imprensa realizada hoje no Porto, o líder social-democrata criticou o anúncio do negócio, que prevê a entrada da instituição com cerca de 30 milhões de euros no capital do banco.
Rui Rio afirmou que "não contava" que o Governo "insistisse em apoiar a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa a entrar para o capital do Montepio".
"Depois da crise bancária que o mundo viveu e Portugal viveu, em que vimos a forma como uma série de banqueiros e bancários geriram pessimamente o sector bancário, estamos a pegar em dinheiro de apoio aos mais carenciados para pagar imparidades à banca. Não é admissível", vincou.
E continuou: "Isto não é admissível num Governo de direita, de centro nem num governo de esquerda apoiado no parlamento pela esquerda das esquerdas, que é algo que não consigo perceber como é que podem estar de acordo".
Citando o provedor da instituição quando afirma que "por 3% do Montepio estarão na disposição de dar uma verba em torno dos 30 milhões de euros", Rui Rio concluiu que isso "quer dizer que o Montepio vale mil milhões de euros".
"Ou o Montepio vale mesmo mil milhões de euros e não precisa de dinheiro ou então pode precisar de dinheiro, mas não deve ser a Santa Casa da Misericórdia a capitalizar", salientou o dirigente social-democrata.
Considerando um negócio "de risco" para a tesouraria da SCML, Rui Rio, criticou a sua entrada no capital do banco, salientando que "não estaria a comentar o facto se a entrada fosse de apenas cinco mil euros", perguntando "qual a rendibilidade esperada" deste negócio, acreditando que "será negativa".
Em conferência de imprensa realizada hoje no Porto, o líder social-democrata criticou o anúncio do negócio, que prevê a entrada da instituição com cerca de 30 milhões de euros no capital do banco.
"Depois da crise bancária que o mundo viveu e Portugal viveu, em que vimos a forma como uma série de banqueiros e bancários geriram pessimamente o sector bancário, estamos a pegar em dinheiro de apoio aos mais carenciados para pagar imparidades à banca. Não é admissível", vincou.
E continuou: "Isto não é admissível num Governo de direita, de centro nem num governo de esquerda apoiado no parlamento pela esquerda das esquerdas, que é algo que não consigo perceber como é que podem estar de acordo".
Citando o provedor da instituição quando afirma que "por 3% do Montepio estarão na disposição de dar uma verba em torno dos 30 milhões de euros", Rui Rio concluiu que isso "quer dizer que o Montepio vale mil milhões de euros".
"Ou o Montepio vale mesmo mil milhões de euros e não precisa de dinheiro ou então pode precisar de dinheiro, mas não deve ser a Santa Casa da Misericórdia a capitalizar", salientou o dirigente social-democrata.
Considerando um negócio "de risco" para a tesouraria da SCML, Rui Rio, criticou a sua entrada no capital do banco, salientando que "não estaria a comentar o facto se a entrada fosse de apenas cinco mil euros", perguntando "qual a rendibilidade esperada" deste negócio, acreditando que "será negativa".