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Remuneração dos administradores executivos do BCP baixou 27% em 2012

O presidente do banco, Nuno Amado, auferiu 384 mil euros ano passado, enquanto o salário do antigo líder do BCP era de 650 mil euros.

26 de Abril de 2013 às 11:15
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O Banco Comercial Português pagou 2,8 milhões de euros aos seus administradores executivos no ano passado, um valor que representa uma redução face aos 3,81 milhões de euros de 2011, quando o banco era liderado por Carlos Santos Ferreira.

 

De acordo com o relatório e contas do BCP, publicado esta sexta-feira pelo banco na CMVM, os actuais sete membros da comissão executiva do banco ganharam uma remuneração conjunta de 2,36 milhões de euros.

 

A equipa de gestão liderada por Nuno Amado tomou posse a 28 de Fevereiro do ano passado, pelo que a remuneração dos gestores que entraram no banco diz respeito apenas a 10 meses.

 

Os três gestores do anterior Conselho de Administração Executivo (Santos Ferreira, Vítor Fernandes e António Ramalho) receberam uma remuneração de 436 mil euros pelos dois meses que trabalharam o ano passado no banco.

 

Somando este valor à remuneração dos actuais administradores, perfaz os 2,8 milhões de euros que os administradores executivos do BCP ganharam no conjunto em 2012. Um valor que representa uma redução de 27% face à remuneração de 3,81 milhões de euros do anterior Conselho de Administração Executivo.

 

Nuno Amado ganha 384 mil euros

 

O actual CEO do BCP auferiu uma remuneração de 384 mil euros pelos 10 meses em que exerceu funções no ano passado, um valor que não é directamente comparável com a remuneração de Carlos Santos Ferreira pelos 12 meses de 2011 (650 mil euros)

 

Contudo, mesmo os gestores que transitaram da anterior administração também viram a sua remuneração baixar. É o caso de Miguel Maya (remuneração passou de 455 mil euros em 2011 para 380 mil euros no ano passado).

 

Tal como já tinha acontecido em 2011, os administradores não receberam remuneração variável no ano passado. De acordo com as regras definidas pelo banco, esta prática vai manter-se enquanto o banco não tiver reembolsado toda a ajuda pública que recebeu.

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