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Remuneração de CEO e "chairman" do BBVA ultrapassa os 15 milhões de euros em 2022
O banco espanhol BBVA vai pagar mais de 15 milhões de euros ao seu CEO e ao presidente do conselho, à boleia dos lucros recorde do banco.
A remuneração dos dois cargos mais altos do BBVA aumentaram e ultrapassam os 15 milhões de euros, de acordo com a nota de imprensa divulgada na página do regulador espanhol CNMV. O reforço deve-se aos bons resultados do banco em 2022, numa altura em que os bancos europeus têm beneficiado com o aumento das taxas de juro.
O CEO Onur Genç recebeu em 2022 mais 4,9% do que em 2021, num total de 7,15 milhões de euros, enquanto a remuneração do "chairman" do banco Carlos Torres subiu 5,8%, o que corresponde a 8,29 milhões de euros.
O pagamento de ambos os gestores dividir-se-á entre uma parte variável e outra fixa e, em ambos os casos, foi a remuneração variável que aumentou: 10,5% para o CEO e 9% para o "chairman". A fixa manteve-se.
No comunicado lê-se ainda que os 40% do valor do pagamento variável será recebido em 2023 em dinheiro e ações do BBVA. Já os 60% restantes - dos quais 40% são em dinheiro e o restante em ações - "permanecem diferidos" e sujeitos a "indicadores de avaliação plurianual". Além disso, o banco pagou prémios de seguro de vida e invalidez de 473.000 euros para o "chairman" e 285.000 euros para o CEO.
O aumento de remuneração surge após o banco ter reportado lucros de 6,42 mil milhões de euros em 2022, o valor mais elevado desde a fundação do banco espanhol, representando um aumento de 38% em relação a 2021.
Depois de vários anos com taxas de juro negativas, os bancos centrais aumentaram as taxas diretoras, o que beneficia as margens da banca.
No caso do BBVA, foi mesmo isso que aconteceu. "O bom desempenho deve-se principalmente ao forte aumento das receitas principais, à gestão das despesas operacionais e à evolução positiva dos ativos financeiros de imparidades", explicou o banco.
(Notícia corrigida às 16:30)
O CEO Onur Genç recebeu em 2022 mais 4,9% do que em 2021, num total de 7,15 milhões de euros, enquanto a remuneração do "chairman" do banco Carlos Torres subiu 5,8%, o que corresponde a 8,29 milhões de euros.
O pagamento de ambos os gestores dividir-se-á entre uma parte variável e outra fixa e, em ambos os casos, foi a remuneração variável que aumentou: 10,5% para o CEO e 9% para o "chairman". A fixa manteve-se.
No comunicado lê-se ainda que os 40% do valor do pagamento variável será recebido em 2023 em dinheiro e ações do BBVA. Já os 60% restantes - dos quais 40% são em dinheiro e o restante em ações - "permanecem diferidos" e sujeitos a "indicadores de avaliação plurianual". Além disso, o banco pagou prémios de seguro de vida e invalidez de 473.000 euros para o "chairman" e 285.000 euros para o CEO.
O aumento de remuneração surge após o banco ter reportado lucros de 6,42 mil milhões de euros em 2022, o valor mais elevado desde a fundação do banco espanhol, representando um aumento de 38% em relação a 2021.
Depois de vários anos com taxas de juro negativas, os bancos centrais aumentaram as taxas diretoras, o que beneficia as margens da banca.
No caso do BBVA, foi mesmo isso que aconteceu. "O bom desempenho deve-se principalmente ao forte aumento das receitas principais, à gestão das despesas operacionais e à evolução positiva dos ativos financeiros de imparidades", explicou o banco.
(Notícia corrigida às 16:30)