Notícia
Relatório Banif aprovado com duas declarações de voto
Os comunistas aprovaram o relatório final do inquérito ao Banif mas com declaração de voto. O PSD também a fez e propõe conclusões alternativas.
O relatório final do Banif foi aprovado: críticas à gestão, ao Governo anterior e às instituições europeias constam do documento. O PS, o BE e o PCP deram o sim, o PSD votou contra e o CDS absteve-se. Mas houve duas declarações de voto – uma do PCP, outra dos social-democratas.
Ao contrário do que aconteceu no elogiado relatório do inquérito ao BES, onde votaram contra, os comunistas deram o "sim" ao documento assinado pelo socialista Eurico Brilhante Dias. Só que quiseram deixar uma declaração de voto. "O texto traduz de forma fiel e objectiva os factos que decorreram da comissão", começam por sublinhar.
Contudo, os deputados Miguel Tiago e Paulo Sá consideram "insuficiente o relatório aprovado, na medida em que este não reflecte sequer sobre o carácter sistémico da crise do sistema financeiro". O documento final "não enquadra", segundo os comunistas, "o colapso do Banif no desenvolvimento da crise capitalista e da apropriação privada de recursos". Mesmo assim, houve a aprovação: "se não retira todas as conclusões lógicas e políticas possíveis, entrega contudo ao seu leitor os elementos e a descrição dos factos necessários para que o próprio deduza e produza essas conclusões".
Do lado contrário, o PSD também lançou uma declaração de voto mas para justificar a rejeição. Aliás, Carlos Abreu Amorim fez uma conferência de imprensa para o anunciar e sugerir as suas conclusões alternativas, nomeadamente questionando, para incluir, aquelas que considera ser as "inverdades" do ministro Mário Centeno.
Ao contrário do que aconteceu no elogiado relatório do inquérito ao BES, onde votaram contra, os comunistas deram o "sim" ao documento assinado pelo socialista Eurico Brilhante Dias. Só que quiseram deixar uma declaração de voto. "O texto traduz de forma fiel e objectiva os factos que decorreram da comissão", começam por sublinhar.
Do lado contrário, o PSD também lançou uma declaração de voto mas para justificar a rejeição. Aliás, Carlos Abreu Amorim fez uma conferência de imprensa para o anunciar e sugerir as suas conclusões alternativas, nomeadamente questionando, para incluir, aquelas que considera ser as "inverdades" do ministro Mário Centeno.
