Notícia
Relator do inquérito à Caixa rejeita ter violado dever de sigilo
O relator da segunda comissão de inquérito sobre a Caixa, o deputado socialista Luís Testa, recusou hoje ter violado o dever de sigilo na sequência da divulgação pela Comunicação Social de conclusões preliminares do relatório.
10 de Outubro de 2017 às 22:46
Esta posição foi transmitida através de carta, à qual a agência Lusa teve acesso, depois de o presidente desta comissão de inquérito sobre a Caixa Geral de Depósitos (CGD), o social-democrata José Pedro Aguiar-Branco, ter acusado o socialista Luís Testa de ter violado o dever de sigilo e de desprestigiar a imagem do parlamento, ao estar, supostamente, envolvido na divulgação de notícias sobre as conclusões preliminares da comissão.
No entanto, o deputado do PS, eleito pelo círculo de Portalegre, respondeu ao ex-ministro social-democrata, dizendo também ter sido apanhado de surpresa pela divulgação de notícias.
"A surpresa manifestada por V.Exa não se distância da minha, uma vez que nunca fiz qualquer declaração à imprensa sobre a proposta que lhe enviei e, muito menos, a transmiti, nem ninguém sob minha orientação o fez, a qualquer órgão de comunicação social, como tenho a certeza de que ninguém com quem tenha falado sobre a proposta de relatório o tenha feito", defende-se Luís Testa.
Luís Testa refere ainda que não pode asseverar que "trechos evidenciados pela comunicação Social correspondam, em parte, ou na sua totalidade, à peça que lhe enviei".
"Em momento algum falei, opinei, ou comentei o quer que seja, com quem não faça parte desta comissão. Resta dizer que as publicações a que se refere não são as conclusões do relatório, nem sequer podem ser tidas como as formuladas na proposta de relatório da qual sou o autor", sustenta ainda o deputado do PS.
Na carta, Luís Testa reforça que não pode ser associado a si qualquer desprestígio do parlamento enquanto instituição.
"Quanto ao mais, também repudio", acrescenta Luís Testa, numa alusão às recentes notícias publicadas sobre a comissão de inquérito.
No entanto, o deputado do PS, eleito pelo círculo de Portalegre, respondeu ao ex-ministro social-democrata, dizendo também ter sido apanhado de surpresa pela divulgação de notícias.
Luís Testa refere ainda que não pode asseverar que "trechos evidenciados pela comunicação Social correspondam, em parte, ou na sua totalidade, à peça que lhe enviei".
"Em momento algum falei, opinei, ou comentei o quer que seja, com quem não faça parte desta comissão. Resta dizer que as publicações a que se refere não são as conclusões do relatório, nem sequer podem ser tidas como as formuladas na proposta de relatório da qual sou o autor", sustenta ainda o deputado do PS.
Na carta, Luís Testa reforça que não pode ser associado a si qualquer desprestígio do parlamento enquanto instituição.
"Quanto ao mais, também repudio", acrescenta Luís Testa, numa alusão às recentes notícias publicadas sobre a comissão de inquérito.