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Relação de Lisboa volta a levantar arresto a bens de Álvaro Sobrinho

O Tribunal da Relação deu provimento a um recurso interposto pelo empresário luso-angolano e antigo director do Banco Espírito Santo (BES) em Lisboa e do BES Angola.

08 de Julho de 2016 às 14:10
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O Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) voltou a levantar o arresto de bens do empresário luso-angolano Álvaro Sobrinho num caso alegadamente relacionado com branqueamento de capitais, disse esta sexta-feira, 8 de Julho, fonte do TRL à agência Lusa.

A decisão foi tomada na quinta-feira pela Relação de Lisboa e deu provimento a um recurso interposto pelo empresário luso-angolano e antigo diretor do Banco Espírito Santo (BES) em Lisboa e do BES Angola, e pela empresa Grunberg Portugal, Unipessoal, Lda., cuja atividade económica está relacionada com a compra e venda de bens imobiliários.

Segundo a fonte da Relação, o tribunal deu provimento a um recurso interposto por Álvaro Sobrinho e por aquela empresa, revogando um pedido de arresto de bens promovido pelo Ministério Público (MP) e confirmado pelo juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal Carlos Alexandre.

Esta é a segunda vez que o tribunal dá razão aos recorrentes depois de o Ministério Público e o juiz Carlos Alexandre terem recorrido da primeira decisão da Relação que, em novembro de 2015, já tinha determinado o levantamento do arresto de bens do empresário luso-angolano.

Em 2014, o Correio da Manhã noticiou que cinco apartamentos de luxo em Cascais de Álvaro Sobrinho foram arrestados e convertidos em definitivo a favor do Ministério Público, adiantando que o ex-presidente executivo do BES Angola era suspeito de branquear 80 milhões de euros, numa investigação do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).
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