A instituição britânica, na qual o Estado detém uma posição de 80%, deverá anunciar na próxima semana o plano de reestruturação. Entre as medidas previstas estará o corte, nos próximos anos, de um quarto da sua força de trabalho, constituída actualmente por 120 mil pessoas.

De acordo com o “Financial Times”, o banco estará a ponderar encerrar as áreas mais arriscadas da banca de investimento e sair dos Estados Unidos e mercados asiáticos. A previsão do RBS, que apresenta resultados na próxima semana, é de que tenha registado um prejuízo “substancial” no ano passado.

Esta quinta-feira, a instituição anunciou que vendeu a sua unidade de derivados e produtos estruturados ao francês BNP Paribas. Mas, outros negócios estão a ser preparados. O banco deverá avançar, este ano, com a dispersão em bolsa da unidade de banca dos Estados Unidos, o RBS Citizens Financial Group.

Na Ásia, o RBS já vendeu a maior parte dos seus negócios de banca de investimento ao CIMB Group Holdings, o segundo maior banco da Malásia por activos. Estas unidades foram alienadas, em 2012, por 88,4 milhões de libras (107,35 milhões de euros, à cotação desta sexta-feira).

O RSB foi resgatado há cerca de cinco anos e o Governo ainda não vendeu a posição que detém. O banco está a tentar recuperar o balanço, desfazendo-se de alguns negócios.

As acções do banco seguem a valorizar 1,49% para os 361 pences.