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Prolongar moratórias? Só para setores mais afetados, diz CEO da CGD
Paulo Macedo, CEO da CGD, afirma que um prolongamento das moratórias em Portugal está dependente da legislação europeia, de maneira a que está medida não penalize a banca.
Paulo Macedo, CEO da Caixa Geral de Depósitos (CGD), apoia um prolongamento das moratórias no crédito, isto se as autoridades europeias mantiveram o regime que tem sido adotado até agora e que permite que esta medida não pese no setor. Além disso, a acontecer uma extensão, deverá ser apenas para os setores mais afetados, como é o caso do turismo, agências de viagem e empresas de eventos.
"A primeira coisa que é preciso saber é se, em termos europeus, podem ser prolongadas" as moratórias, uma vez que "ninguém pode fazer moratórias sem efeitos nefastos que não seja ao abrigo desta legislação", afirmou o gestor na conferência de imprensa de resultados referentes a 2020.
"A primeira coisa que é preciso saber é se, em termos europeus, podem ser prolongadas" as moratórias, uma vez que "ninguém pode fazer moratórias sem efeitos nefastos que não seja ao abrigo desta legislação", afirmou o gestor na conferência de imprensa de resultados referentes a 2020.
Por outro lado, disse, "não faz sentido aumentar ainda mais o tempo das moratórias, exceto para as empresas que não gerem cash flow", notando que o banco tem vários tipos de clientes com moratórias.
Há os clientes que "precisam muito", outros que pediram "por cautela" e ainda aqueles que "não só precisam como vão continuar a precisar, como é o caso do turismo, agências de viagens e empresas de eventos".
"A Caixa é claramente favorável a uma situação de apoio, seja ela nacional ou internacional, às entidades destes setores que não vão gerar proveitos durante os próximos meses", rematou.
Há os clientes que "precisam muito", outros que pediram "por cautela" e ainda aqueles que "não só precisam como vão continuar a precisar, como é o caso do turismo, agências de viagens e empresas de eventos".
"A Caixa é claramente favorável a uma situação de apoio, seja ela nacional ou internacional, às entidades destes setores que não vão gerar proveitos durante os próximos meses", rematou.