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Polónia deverá representar 36% dos lucros do BCP em 2017

A expansão internacional continuará a ter um papel determinante para o BCP. Polónia, Moçambique e Angola serão mercados chave para o banco liderado por Nuno Amado. Mais de metade dos balcões e dos colaboradores do banco deverão estar espalhados por estes mercados nos próximos quatro anos.

11 de Setembro de 2013 às 18:54
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Portugal vai continuar a ser o mercado onde o BCP conseguirá a maior fatia das suas operações, mas as actividades internacionais deverão aumentar o seu peso. Assim, o banco estima que, em 2017, mais de metade dos balcões e dos colaboradores estejam na Polónia, Moçambique e Angola, de acordo com a apresentação realizada pelo banco aos investidores, e publicada esta quarta-feira na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

 

52% das sucursais e 57% dos colaboradores do Millennium BCP deverão estar espalhados entre a Polónia, Moçambique e Angola, em 2017, numa altura em que o banco tem um plano de redução de balcões e de colaboradores em Portugal.

 

Ainda assim, mais de metade do crédito e dos depósitos deverá continuar a ter origem em Portugal. 68% provirá do território nacional, contra 30% que deverão ser angariados na actividade internacional.

 

Já em termos de produto bancário a actividade internacional deverá representar 43% do total em 2017, menos do que os actuais 50%, o que deverá ser justificado pela melhoria da actividade nacional nos próximos anos e não por uma deterioração dos mercados internacionais. Até porque o BCP prevê uma melhoria das suas operações internacionais.

 

A apresentação realizada esta quarta-feira pelo BCP está relacionada com a aprovação de Bruxelas do plano de reestruturação do banco.

 

Na apresentação, o banco liderado por Nuno Amado prevê que as operações na Polónia representem cerca de 36% do resultado líquido em 2017.

 

Para os próximos anos, o banco prevê que o rácio ROE da Polónia passe de 10,2%, no final de 2012, para um nível entre 14 a 15%, em 2015. Já o Core Tier One deverá passar de 12,9% para um valor superior a 10%.

 

Para este mercado, o BCP estipula como “principais iniciativas” o aumento do crédito ao consumo e a “exploração de novas oportunidades de mercado no segmento de empresas e enfoque reforçado nas empresas de média dimensão (crescimento em crédito a empresas aumentou para 30-35% da carteira de crédito)”.

 

Para Moçambique, o BCP tem como objectivos atingir um ROE superior a 20%, em 2015, “reforçar o posicionamento competitivo em Banca de Empresas e de Investimento para consolidar a liderança no mercado” e “criar o segmento Prestige para suportar o crescente número de clientes encarteirados”.

 

Em Angola, o BCP prevê terminar 2015 com um ROE igualmente superior a 20%, “melhorar a qualidade de serviço nos segmentos ‘affluent’ e aumentar o ‘cross selling’ e a captação de clientes”; “desenvolvimento de um rede de sucursais especializada em satisfazer as necessidades específicas dos Clientes: Centros Empresa e Sucursais Affluent”, e “reavaliar e reforçar a expansão de sucursais, de acordo com o desenvolvimento regional das províncias.”

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