Notícia
Pedro Castro e Almeida: "Inflação pode ter efeito muito grande na população mais pobre"
CEO do Santander sublinha que para a população mais desfavorecida a subida da inflação pode ser um problema grave. Pedro Castro e Almeida considera que no curto prazo, as taxas de juro não são um fator de preocupação.
Pedro Castro e Almeida alerta que "a inflação pode ter efeito muito grande na população mais pobre".
Na apresentação de resultados do primeiro semestre do Santander (período em que triplicou o lucro), o CEO do banco considerou que o aumento generalizado dos preços implicará "um pequeno ajuste" para a classe média, mas pode ser pesado para as famílias com menos recursos.
Por isso, Castro e Almeida afirmou que a "principal preocupação é a inflação", e não a subida das taxas de juro, tema no qual "estamos a ir para uma situação de normalidade". E sublinhou que as taxas de juro só podem preocupar com níveis "acima de 2,5% ou 3%".
Quanto ao impacto desta subida na remuneração dos depósitos, Castro e Almeida disse que nos níveis atuais, é pouco relevante: "Se as taxas de juro forem de 4% ou 5%, a remuneração dos depósitos será mais relevante. Menos do que isso e ninguém muda de banco", defendeu.
O presidente executivo do Santander Portugal entende que a segunda variável que pode ser motivo de alerta é o desemprego.
No lado das empresas, o CEO realçou que o contacto que tem com o mundo empresarial permite-lhe concluir que "o principal problema que as empresas menciona é o de terem muitas encomendas mas não terem mão-de-obra e materiais".
Castro e Almeida alerta no entanto que "há alguma especulação" e exemplifica: "a areia está 30% mais cara e não há motivo para isso".
O CEO considera que "neste momento as condições de financiamento [das empresas] não são um problema".
Na apresentação de resultados do primeiro semestre do Santander (período em que triplicou o lucro), o CEO do banco considerou que o aumento generalizado dos preços implicará "um pequeno ajuste" para a classe média, mas pode ser pesado para as famílias com menos recursos.
Quanto ao impacto desta subida na remuneração dos depósitos, Castro e Almeida disse que nos níveis atuais, é pouco relevante: "Se as taxas de juro forem de 4% ou 5%, a remuneração dos depósitos será mais relevante. Menos do que isso e ninguém muda de banco", defendeu.
O presidente executivo do Santander Portugal entende que a segunda variável que pode ser motivo de alerta é o desemprego.
No lado das empresas, o CEO realçou que o contacto que tem com o mundo empresarial permite-lhe concluir que "o principal problema que as empresas menciona é o de terem muitas encomendas mas não terem mão-de-obra e materiais".
Castro e Almeida alerta no entanto que "há alguma especulação" e exemplifica: "a areia está 30% mais cara e não há motivo para isso".
O CEO considera que "neste momento as condições de financiamento [das empresas] não são um problema".