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Nuno Amado: "Tomámos uma decisão muito equilibrada" em relação ao Novo Banco
"Temos obrigação de defender os interesses" do BCP, explicou o presidente executivo do banco, justificando o facto de ter avançado para tribunal contra o mecanismo de protecção dos activos problemáticos do Novo Banco.
Nuno Amado defende que o BCP tomou uma decisão "muito equilibrada" ao avançar para tribunal contra o mecanismo de protecção dos activos problemáticos do Novo Banco.
"Temos obrigação de defender os interesses do Banco", sublinhou, adiantando que o processo "não tem qualquer efeito" na venda do Novo Banco à Lone Star, afirmou durante a cerimónia de comemoração dos 30 anos do BCP em bolsa, na Euronext.
O presidente do BCP reconheceu que a decisão sobre o processo no Tribunal Administrativo "foi" uma forma de prestar contas ao mercado e aos accionistas. "Temos a responsabilidades de ser diligentes", justificou.
"A avaliação que fizemos face à informação que tínhamos - que não é completa - é que tínhamos a obrigação de clarificar alguns aspectos", esclareceu. "Mas sabendo que há outros interesses não pedimos a suspensão da operação" de venda do Novo Banco.
"Temos a obrigação de defender os interesses do banco e a decisão não tem qualquer efeito na operação do Novo Banco. Fizemos o que fizemos de forma equilibrada", sublinhou.