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Nuno Amado: “É obrigatório subir o salário mínimo, e muito”
Nuno Amado defende que o salário mínimo deve subir de forma expressiva. Entrevistado pelo Negócios e Antena 1 enquanto membro da direção da associação Business Roundtable, acrescenta que essa subida tem de ser acompanhado por medidas de redução do custo das empresas com vencimentos.
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O salário mínimo deve crescer de forma expressiva, mas a subida tem de ser acompanhada de medidas para as empresas, defende Nuno Amado na qualidade de membro da direção da Associação Business Roundtable.
Em entrevista ao Negócios e Antena 1, Nuno Amado entende que o salário mínimo deve subir, "e muito", mas alerta que esse crescimento tem de surgir de mão dada com uma descida dos encargos das empresas com a remuneração.
"Uma boa parte do aumento salarial, incluindo o salário mínimo, vai para o Estado. Não deveria ir", afirma. "Do custo total que uma empresa tem para suportar o salário, e o seu aumento, qual é a percentagem que chega ao bolso do trabalhador?", questiona.
Nessa relação, Nuno Amado realça que "Portugal é o país que tem, de longe, o pior rácio", pelo que "o salário mínimo deve crescer, mas o Estado tem condições, na nossa perspetiva, para ter uma compressão fiscal menor, para que as empresas tenham um custo que não é maior do que tem hoje, mas o dinheiro que chega ao bolso dos trabalhadores seja mais". "É possível", atira.
Em entrevista ao Negócios e Antena 1, Nuno Amado entende que o salário mínimo deve subir, "e muito", mas alerta que esse crescimento tem de surgir de mão dada com uma descida dos encargos das empresas com a remuneração.
Nessa relação, Nuno Amado realça que "Portugal é o país que tem, de longe, o pior rácio", pelo que "o salário mínimo deve crescer, mas o Estado tem condições, na nossa perspetiva, para ter uma compressão fiscal menor, para que as empresas tenham um custo que não é maior do que tem hoje, mas o dinheiro que chega ao bolso dos trabalhadores seja mais". "É possível", atira.