Notícia
Novo Banco vende crédito malparado a desconto e reduz rácio de NPL para 5%
Banco concluiu venda do “projeto Harvey” ao fundo Deva por 52,3 milhões de euros. Carteira estava avaliada em 164 milhões. Negócios sabe que a operação não tem impacto no Fundo de Resolução.
O Novo Banco deu por terminada a venda do "projeto Harvey", uma das principais carteiras de crédito malparado da instituição financeira, ao fundo Deva.
A informação foi avançada pelo banco em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) nesta segunda-feira.
A operação foi acordada por 52,3 milhões de euros – menos de um terço do valor contabilístico bruto da carteira, que era de 164,4 milhões de euros.
A carteira tinha, inicialmente, um valor contabilístico bruto próximo de 640 milhões de euros.
No comunicado, a instituição financeira escreve que a venda "deverá ter um impacto marginal na posição de capital do Novo Banco e na demonstração de resultados de 2021", pelo que, sabe o Negócios, também não deverá ter consequências a nível do Fundo de Resolução, que aliás ao longo do tempo alterou o perímetro da carteira.
O Novo Banco assegura que o contrato de venda "representa uma redução de 162,6 milhões de euros no montante de crédito não produtivo.
No início de dezembro, o Jornal Económico noticiou que o "Harvey" incluía, entre outros, um crédito de 200 milhões de euros concedido a José Guilherme, o construtor que terá oferecido 14 milhões de euros a Ricardo Salgado.
Na semana passada, a instituição já tinha vendido outra carteira, o "Projeto Orion", por cerca de 65 milhões de euros.
O Negócios sabe que, com a operação concretizada nesta segunda-feira, o banco deverá reduzir o rácio de crédito malparado para 5%.
A informação foi avançada pelo banco em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) nesta segunda-feira.
A carteira tinha, inicialmente, um valor contabilístico bruto próximo de 640 milhões de euros.
No comunicado, a instituição financeira escreve que a venda "deverá ter um impacto marginal na posição de capital do Novo Banco e na demonstração de resultados de 2021", pelo que, sabe o Negócios, também não deverá ter consequências a nível do Fundo de Resolução, que aliás ao longo do tempo alterou o perímetro da carteira.
O Novo Banco assegura que o contrato de venda "representa uma redução de 162,6 milhões de euros no montante de crédito não produtivo.
No início de dezembro, o Jornal Económico noticiou que o "Harvey" incluía, entre outros, um crédito de 200 milhões de euros concedido a José Guilherme, o construtor que terá oferecido 14 milhões de euros a Ricardo Salgado.
Na semana passada, a instituição já tinha vendido outra carteira, o "Projeto Orion", por cerca de 65 milhões de euros.
O Negócios sabe que, com a operação concretizada nesta segunda-feira, o banco deverá reduzir o rácio de crédito malparado para 5%.