Notícia
Novo Banco tinha exposição de 2 mil milhões a grandes devedores no final de 2021
Banco de Portugal reporta diminuição de 366 milhões de euros no volume de exposição a grandes devedores entre 2020 e 2021.
A exposição do Novo Banco a grandes devedores no final de 2021 ascendia a 1,99 mil milhões de euros, menos 366 milhões do que em 2020 (quando o total alcançava 2,35 mil milhões).
O número é avançado pelo Banco de Portugal, que atualizou a informação agregada sobre as grandes posições financeiras da instituição reportadas em setembro de 2021. Tal como nos relatórios anteriores, os grandes devedores não são identificados.
O supervisor explica que a divulgação "enquadra-se no pagamento efetuado pelo Fundo de Resolução ao Novo Banco no ano passado, ao abrigo e em cumprimento do disposto no Acordo de Capitalização Contingente, celebrado a 18 de outubro de 2017".
Do total de 1,99 mil milhões de euros de exposição, os devedores de crédito eram responsáveis por 642 milhões de euros, enquanto as participações em instrumentos de capital representavam 1,35 mil milhões.
O número de grandes devedores diminuiu de 30 para 26, sendo que destes, três surgem com o valor zero.
Entre os devedores de crédito, a maior exposição era de 241 milhões de euros, tendo melhorado apenas três milhões face ao último valor. A maior redução foi de 38 milhões de euros, de 61 para 23 milhões.
No conjunto de participações em instrumentos de capital, a maior exposição foi também aquela na qual se registou a diminuição mais expressiva: passou de 905 milhões de euros em 2020 para 801 milhões no final do ano passado. A diferença é de 104 milhões de euros.
Há exposições que, segundo os dados do Banco de Portugal, aumentaram. É o caso de uma que subiu de 116 para 129 milhões de euros.
A exposição inicial total do Novo Banco era de 7,59 mil milhões de euros, dos quais 4,68 mil milhões diziam respeito a crédito (valor que compara com os atuais 642 milhões), e 2,92 mil milhões eram relativas a participações em instrumentos de capital (valor que no final do ano passado tinha caído para 1,35 mil milhões).
No final de 2021 as perdas por imparidades atingiam 399 milhões de euros, menos do que os 617 milhões verificados um ano antes.
O Banco de Portugal qualifica como "grande devedor" qualquer entidade que origine uma exposição superior a 43,3 milhões de euros.
O número é avançado pelo Banco de Portugal, que atualizou a informação agregada sobre as grandes posições financeiras da instituição reportadas em setembro de 2021. Tal como nos relatórios anteriores, os grandes devedores não são identificados.
Do total de 1,99 mil milhões de euros de exposição, os devedores de crédito eram responsáveis por 642 milhões de euros, enquanto as participações em instrumentos de capital representavam 1,35 mil milhões.
O número de grandes devedores diminuiu de 30 para 26, sendo que destes, três surgem com o valor zero.
Entre os devedores de crédito, a maior exposição era de 241 milhões de euros, tendo melhorado apenas três milhões face ao último valor. A maior redução foi de 38 milhões de euros, de 61 para 23 milhões.
No conjunto de participações em instrumentos de capital, a maior exposição foi também aquela na qual se registou a diminuição mais expressiva: passou de 905 milhões de euros em 2020 para 801 milhões no final do ano passado. A diferença é de 104 milhões de euros.
Há exposições que, segundo os dados do Banco de Portugal, aumentaram. É o caso de uma que subiu de 116 para 129 milhões de euros.
A exposição inicial total do Novo Banco era de 7,59 mil milhões de euros, dos quais 4,68 mil milhões diziam respeito a crédito (valor que compara com os atuais 642 milhões), e 2,92 mil milhões eram relativas a participações em instrumentos de capital (valor que no final do ano passado tinha caído para 1,35 mil milhões).
No final de 2021 as perdas por imparidades atingiam 399 milhões de euros, menos do que os 617 milhões verificados um ano antes.
O Banco de Portugal qualifica como "grande devedor" qualquer entidade que origine uma exposição superior a 43,3 milhões de euros.