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Novo Banco confirma parte no acordo com DK para venda da ECS Capital

O banco confirmou a operação numa nota enviado à CMVM. É esperado um impacto neutro nas contas deste ano, mas uma melhoria nos rácios de capital.

23 de Agosto de 2022 às 09:02
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O Novo Banco confirmou, numa nota enviado à Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários (CMVM), a assinatura do acordo para a venda de fundos de reestruturação da ECS Capital à Davidson Kempner Partners (DK).

 

"O novobanco informa que, juntamente com outros  vendedores, foi assinado um contrato de compra e venda e outros acordos com fundos de  investimentos geridos por Davidson Kempner Capital Management LP, relacionados com a venda de participações no Fundo Recuperação Turismo, Fundo de Capital  de Risco ("FRT") e FLIT – PTREL, SICAV-SIF, S.C.A. ("FLIT"), bem como alguns outros ativos atualmente detidos por Fundo Recuperação ("FCR"), também denominado por ‘Project Crow’", pode ler-se no comunicado.

 

O Jornal Económico já tinha avançado a assinatura deste acordo, tendo ainda detalhado que o mesmo custou 850 milhões de euros. O comunicado agora enviado à CMVM não faz menção aos detalhes financeiros do contrato de compra e venda.

 

O mesmo jornal apurou na altura que a venda ao fundo norte-americano só deverá estar concluída no último trimestre do ano, tendo acontecido depois de um acordo final entre o fundo e um conjunto de bancos: Caixa Geral de Depósitos, BCP, Novo Banco, Santander e Oitante. O negócio contempla a venda dos fundos FLIT e Recuperação Turismo, bem como a gestão da sociedade.

 

A dezembro de 2021, a exposição do Novo Banco aos Fundos de Reestruturação, que inclui  também os fundos acima mencionados, totalizava 524 milhões de euros, com o perímetro desta transação a compreender cerca de 40% da exposição do banco aos Fundos de Reestruturação.

 

Em termos das contas do banco, a instituição financeira salvaguarda que esta operação terá um "impacto neutro" no resultado líquido deste ano, no entanto salienta que "a redução desta exposição no balanço deverá repercutir--se num aumento de 25 pontos base dos rácios de capital do Novo Banco.

 

"A transação hoje anunciada juntamente com outras medidas celebradas, no terceiro trimestre de 2022 até à data, para acelerar o desinvestimento de ativos não-core, deverão repercutir-se num aumento de 65 pontos base nos rácios de capital do novobanco versus rácios reportados a junho" deste ano, acrescenta.

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