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Novo Banco: CDS quer ouvir 20 entidades. Pede acesso a documentos confidenciais
O partido entregou esta segunda-feira a lista de nomes que quer ouvir no âmbito da comissão de inquérito ao Novo Banco, assim como os documentos a que quer ter acesso.
Entre os nomes incluídos na lista estão Carlos Costa, ex-governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, enquanto ex-ministro das Finanças, mas também Luís Máximo dos Santos, presidente do Fundo de Resolução, e António Ramalho, CEO do Novo Banco.
Quando aos documentos a pedir, o CDS refere que "na XII Legislatura foi realizado um Inquérito Parlamentar à gestão do BES e do Grupo Espírito Santo, ao processo que conduziu à aplicação da medida de resolução e às suas consequências, nomeadamente quando aos desenvolvimentos e opções relativos ao GES, ao BES e ao Novo Banco, pelo que se requer o envio de todos os depoimentos e documentos recolhidos e ou produzidos no âmbito daquela Comissão (incluindo documentos confidenciais e o relatório final da Comissão)".
Além disso, pede "que sejam enviados a esta Comissão de Inquérito os documentos relacionados com o seu objeto que se encontrem na Comissão de Orçamento e Finanças, incluindo documentos confidenciais, e designadamente o Relatório de Auditoria Especial realizado nos termos da Lei n.º 15/2019, de 12 de fevereiro, o contrato de venda do Novo Banco e o acordo de capital contingente celebrado entre o Novo Banco e o Fundo de Resolução".
Termina esta segunda-feira o prazo para os partidos enviarem os nomes que querem ouvir e os documentos a que querem aceder na Comissão Eventual de Inquérito Parlamentar às perdas registadas pelo Novo Banco e imputadas ao Fundo de Resolução. Os trabalhos desta comissão ficarão concluídos até abril.