Notícia
"Não li nem vou ler". Banqueiros desvalorizam livro do antigo governador
Do "não li" ao "não pretendo ler", passando por "o que queremos é saber para onde ir", os cinco principais bancos não estão preocupados com o livro polémico de Carlos Costa,
"Não li, nem pretendo ler". A frase é do CEO do BPI, que na conferência "Banca do Futuro" organizada pelo Jornal de Negócios, comentou assim a polémica em torno do livro do antigo governador do Banco de Portugal (BdP) Carlos Costa. "Estamos preocupados em resolver problemas", disse o presidente da instituição referida na obra devido à antiga acionista Isabel dos Santos. "Já houve comissões de inquérito, já houve pessoas que não tomaram Memofante... a história está contada", afirmou João Pedro Oliveira e Costa.
"É a espuma dos dias", referiu José João Guilherme, administrador da Caixa Geral de Depósitos, que prefere olhar para o presente: "A banca nunca esteve tão capitalizada". "A conversa sobre quem disse o quê não adianta nada", atirou.
Também o CEO do Santander em Portugal disse que não vai ler "O Governador": "Qualquer tempo que eu perca a ver essas coisas não tem utilidade", afirmou Pedro Castro e Almeida, comentando apenas que "se pedirem a uma pessoa para descrever um elefante com os olhos vendados, cada qual tem a sua versão".
O presidente do Millennium, Miguel Maya, admite que vai ler "a parte que ao BCP diz respeito", e recusa fazer comentários sobre a polémica dos últimas dias, acentuando "outra perspetiva: a questão não é se há pressões, é se somos independentes para resistir às pressões", argumentou.
Mark Bourke, do Novo Banco também sublinhou que "o que queremos é saber para onde ir, não é recuperar o passado".
"É a espuma dos dias", referiu José João Guilherme, administrador da Caixa Geral de Depósitos, que prefere olhar para o presente: "A banca nunca esteve tão capitalizada". "A conversa sobre quem disse o quê não adianta nada", atirou.
O presidente do Millennium, Miguel Maya, admite que vai ler "a parte que ao BCP diz respeito", e recusa fazer comentários sobre a polémica dos últimas dias, acentuando "outra perspetiva: a questão não é se há pressões, é se somos independentes para resistir às pressões", argumentou.
Mark Bourke, do Novo Banco também sublinhou que "o que queremos é saber para onde ir, não é recuperar o passado".