Notícia
Caixa Económica Montepio vende banco de empresas
Banco Montepio Investimento (BEM) foi vendido à fintech Rauva por um valor que pode ir até 35 milhões de euros.
O Banco Montepio acordou a venda da participação de 100% do Montepio Investimento, que opera com a designação comercial BEM – Banco Empresas Montepio. O valor da operação ronda os 30 milhões de euros. Na prática, trata-se da venda da licença bancária do BEM.
O comprador foi a Rauva Enterprises, "uma fintech em crescimento, com sede em Portugal, que pretende desenvolver e implementar uma plataforma online pan-europeia de serviços financeiros para empreendedores e pequenos negócios", informou a instituição em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
"É mais um compromisso atingido com sucesso", afirmou o presidente executivo do Banco Montepio em conferência de imprensa.
Pedro Leitão afirmou que a alienação foi acordada por um valor de referência equivalente a 1,15 a 1,18 dos capitais próprios do BEM, que estão estimados em 30 milhões de euros, o que poderá elevar o montante da operação para cerca de 35 milhões de euros. A venda está ainda sujeita a condições precedentes.
O CEO do banco detido pela mutualista com o mesmo nome afirma que a transação terá "um impacto positivo no valor patrimonial do Montepio" e representa "mais um passo importante no plano de ajustamento", permitindo a "simplificação do grupo".
"O acordo foi formalizado com a assinatura de um contrato de compra e venda de ações", informa a instituição.
No entanto, os ativos, passivos e trabalhadores do BEM permanecem no Banco Montepio: "Em momento anterior ao closing será realizada a transferência para o Banco Montepio de todos os ativos, passivos e operações do BEM". Esta transferência enquadra-se no âmbito do processo de integração da atividade do BEM no Banco Montepio, que permitirá capturar sinergias e, simultaneamente, preservar e potenciar a proposta de valor integrada de banca comercial e de banca de investimento", lê-se no documento.
"O que estamos a vender na realidade são as ações. Trata-se da venda de 100% das ações do banco", disse Pedro Leitão, acrescentando que "a transferência de atividade (ativos, passivos, pessoas) já começou". "O modelo de negócio da Rauva é muito distinto", realçou.
O "closing" da operação deverá ainda demorar meses, antecipa o CEO do Banco Montepio: "tendo de passar pela autorização das autoridades de supervisão, não serão apenas semanas".
Pedro Leitão afastou ainda o cenário de reduzir o quadro de pessoal do BEM no processo de integração no Banco Montepio. "O objetivo é potenciar o modelo de negócios", disse, dado que "metade do balanço do banco é suportado em empresas. O que fazemos é apoiar empresas. Seria um contrassenso descartar esse ativo", assegurou.
Com a compra da licença do BEM, a Rauva pretende "desenvolver e implementar uma plataforma online pan-europeia de serviços financeiros para empreendedores e pequenos negócios", indica o comunicado e confirmou o CEO da Rauva, Jon Fath.
O Banco Montepio fechou a primeira metade de 2023 com lucros recorrentes de 67,8 milhões de euros, o que representa um crescimento homólogo de 191,1%.
O comprador foi a Rauva Enterprises, "uma fintech em crescimento, com sede em Portugal, que pretende desenvolver e implementar uma plataforma online pan-europeia de serviços financeiros para empreendedores e pequenos negócios", informou a instituição em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Pedro Leitão afirmou que a alienação foi acordada por um valor de referência equivalente a 1,15 a 1,18 dos capitais próprios do BEM, que estão estimados em 30 milhões de euros, o que poderá elevar o montante da operação para cerca de 35 milhões de euros. A venda está ainda sujeita a condições precedentes.
O CEO do banco detido pela mutualista com o mesmo nome afirma que a transação terá "um impacto positivo no valor patrimonial do Montepio" e representa "mais um passo importante no plano de ajustamento", permitindo a "simplificação do grupo".
"O acordo foi formalizado com a assinatura de um contrato de compra e venda de ações", informa a instituição.
No entanto, os ativos, passivos e trabalhadores do BEM permanecem no Banco Montepio: "Em momento anterior ao closing será realizada a transferência para o Banco Montepio de todos os ativos, passivos e operações do BEM". Esta transferência enquadra-se no âmbito do processo de integração da atividade do BEM no Banco Montepio, que permitirá capturar sinergias e, simultaneamente, preservar e potenciar a proposta de valor integrada de banca comercial e de banca de investimento", lê-se no documento.
"O que estamos a vender na realidade são as ações. Trata-se da venda de 100% das ações do banco", disse Pedro Leitão, acrescentando que "a transferência de atividade (ativos, passivos, pessoas) já começou". "O modelo de negócio da Rauva é muito distinto", realçou.
O "closing" da operação deverá ainda demorar meses, antecipa o CEO do Banco Montepio: "tendo de passar pela autorização das autoridades de supervisão, não serão apenas semanas".
Pedro Leitão afastou ainda o cenário de reduzir o quadro de pessoal do BEM no processo de integração no Banco Montepio. "O objetivo é potenciar o modelo de negócios", disse, dado que "metade do balanço do banco é suportado em empresas. O que fazemos é apoiar empresas. Seria um contrassenso descartar esse ativo", assegurou.
Com a compra da licença do BEM, a Rauva pretende "desenvolver e implementar uma plataforma online pan-europeia de serviços financeiros para empreendedores e pequenos negócios", indica o comunicado e confirmou o CEO da Rauva, Jon Fath.
O Banco Montepio fechou a primeira metade de 2023 com lucros recorrentes de 67,8 milhões de euros, o que representa um crescimento homólogo de 191,1%.