Notícia
Montepio escolhe Manuel Ferreira Teixeira para liderar comissão de auditoria
Depois da renúncia de Luís Guimarães ao cargo de vogal do conselho de administração e de presidente da comissão de auditoria do Montepio, em setembro, o banco escolheu o administrador não executivo Manuel Ferreira Teixeira para o substituir.
O Montepio já encontrou um substituto para liderar a comissão de auditoria, depois da renúncia de Luís Guimarães em setembro. De acordo com um comunicado enviado pelo banco à CMVM, a escolha recaiu sobre Manuel Ferreira Teixeira, administrador não executivo da instituição financeira.
"Tendo presente a cessação de funções do Dr. Luís Eduardo Henriques Guimarães, com efeito a 30 de setembro de 2019 e considerando a não designação pela Assembleia Geral de novo Presidente da Comissão de Auditoria, esta Comissão deliberou designar o Dr. Manuel Ferreira Teixeira para exercer as funções de Presidente da Comissão de Auditoria", lê-se no comunicado.
Foi em setembro que o conselho de administração do Montepio ficou com menos um administrador. Luís Eduardo Henriques Guimarães renunciou ao cargo de vogal do conselho de administração e de presidente da comissão de auditoria da instituição financeira.
"Tendo presente a cessação de funções do Dr. Luís Eduardo Henriques Guimarães, com efeito a 30 de setembro de 2019 e considerando a não designação pela Assembleia Geral de novo Presidente da Comissão de Auditoria, esta Comissão deliberou designar o Dr. Manuel Ferreira Teixeira para exercer as funções de Presidente da Comissão de Auditoria", lê-se no comunicado.
"Informa-se que o Senhor Doutor Luís Eduardo Henriques Guimarães apresentou a sua renúncia ao cargo de vogal não executivo do conselho de administração do Banco Montepio, bem como ao cargo de presidente da comissão de auditoria", de acordo com o comunicado enviado ao regulador do mercado.
Conforme avançou o Público, à data, Luís Guimarães comunicou no início de agosto a Carlos Tavares, "chairman" do Montepio, que se demitia do cargo de presidente da comissão de auditoria do banco e, por inerência, do cargo de administrador não executivo. O gestor terá alegado falta de condições para exercer a função de forma independente, referindo-se à instabilidade da governação.
Esta informação, avançou ainda o jornal, foi reportada ao Banco de Portugal, que levou a um pedido da vice-governadora Elisa Ferreira para que o administrador se mantivesse no cargo até ao final do ano.
Luís Guimarães concordou inicialmente com este pedido. Mas, de acordo com o Público, Carlos Tavares terá tomado a iniciativa de informar aos restantes administradores do Montepio da decisão durante a reunião do conselho de administração que se realizou esta quinta-feira.
Esta informação, avançou ainda o jornal, foi reportada ao Banco de Portugal, que levou a um pedido da vice-governadora Elisa Ferreira para que o administrador se mantivesse no cargo até ao final do ano.
Luís Guimarães concordou inicialmente com este pedido. Mas, de acordo com o Público, Carlos Tavares terá tomado a iniciativa de informar aos restantes administradores do Montepio da decisão durante a reunião do conselho de administração que se realizou esta quinta-feira.