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Montepio emprestou 70 milhões sem garantias a José Guilherme

Uma parte significativa do montante emprestado serviu para que o empresário comprasse unidades de participação do fundo do próprio Montepio.

Inês Gomes Lourenço
17 de Janeiro de 2020 às 09:35
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O Montepio terá emprestado, entre 2011 e 2014, quase 70 milhões de euros, sem qualquer garantia, ao construtor José Guilherme. Esta é uma das conclusões do Ministério Público, no âmbito da investigação que está a ser levada a cabo a várias operações bancárias feitas pelo Montepio e pelo BNI Europa. A informação é avançada, esta sexta-feira, 17 de janeiro, pelo Correio da Manhã.

Segundo o mesmo jornal, uma parte significativa do montante emprestado serviu para que o empresário comprasse unidades de participação do fundo do próprio Montepio. Ou seja, o banco concedia empréstimos para se capitalizar com o mesmo dinheiro.

José Guilherme vive em Luanda e, para além do Montepio, era cliente assíduo também do Banco Espírito Santo (BES), a quem deve, segundo o Correio da Manhã, cerca de 100 milhões de euros. Uma das últimas ações de Tomás Correia antes de se afastar do Montepio, recorda o mesmo jornal, foi reestruturar a dívida do construtor, alargando os prazos de pagamento.
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