Notícia
Millennium BCP quase duplica lucros para 113 milhões
Os primeiros três meses do ano foram de franco crescimento nos lucros do BCP face ao mesmo período do ano passado, embora o negócio da Polónia esteja a penalizar. O crédito a clientes e os depósitos também aumentaram.
O Millennium BCP alcançou um lucro de 113 milhões de euros no primeiro trimestre, uma subida de 95% face ao mesmo período do ano passado. A esmagadora maioria desse resultado foi obtido em Portugal, num total de 107,6 milhões de euros, ou seja, um crescimento de 29% face ao período homólogo do ano passado, revelou o banco em comunicado enviado à CMVM.
Um resultado que é "influenciado por encargos de 123,3 milhões de euros associados à carteira de créditos em francos suíços concedidos pela subsidiária na Polónia". Excluindo estes encargos, o resultado líquido atingiria os 174,6 milhões de euros, garante o banco — neste caso, uma subida de 52,6% face ao valor comparável de 2021.
O banco informa também que os custos operacionais chegaram aos 255 milhões de euros, uma ligeira subida de 1,1%.
Ao nível de fundos próprios — que permite perceber a capacidade do banco para suportar choques externos —, o rácio CET 1 (‘Common Equity Tier 1) ficou em 11,5% e o rácio de capital total ficou em 15,5%.
O ativo total do banco passou de 88,4 mil milhões de euros para 95,6 mil milhões, um aumento de 8,1%, indica ainda o banco.
Os depósitos e outros recursos de clientes tiveram um crescimento de 10,1% (de 65,3 para 71,9 mil milhões de euros), enquanto o crédito a clientes subiu 4,5% (de 54,2 para 56,6 mil milhões).
Na diferença entre estes dois elementos — os juros cobrados pelos empréstimos concedidos e os juros pagos pelo banco aos depositantes — a margem financeira aumentou 24,1%, para 465 milhões de euros.
Quanto ao crédito malparado, passou de 5,5% para 4,6% no espaço de um ano.
Inflação e taxas de juro não afetam muito imparidades
Em conferência de imprensa, Miguel Maya disse esta segunda-feira que a inflação e o novo contexto de aumento de taxas de juro não deverá ter um grande impacto nas imparidades do banco. "Num cenário central não perspetivo o aumento das imparidades", afirmou o CEO do banco.
A contribuir para essa maior tranquilidade está a situação do emprego. Se houvesse um agravamento neste caso, "poderíamos ter um problema adicional", acrescentou. "Felizmente não há".
Miguel Maya, que até vê alguns efeitos positivos numa inflação moderada, sublinha que agora vai depender do tempo que vai demorar até chegar a um nível de 2%. A guerra continuará a ser essencial para determinar a evolução dos preços, diz o CEO.
Em relação a uma eventual possibilidade de comprar o Novo Banco, Miguel Maya reiterou que o crescimento do Millenium BCP é feito de forma orgânica e não através de aquisições. "Não faz parte da nossa estratégia, que fique claro de uma vez por todas", atirou Miguel Maya, que, no entanto, admite avaliar a possibilidade quando se proporcionar. "Olhamos para qualquer operação que vá ao mercado", sublinhou.
Um resultado que é "influenciado por encargos de 123,3 milhões de euros associados à carteira de créditos em francos suíços concedidos pela subsidiária na Polónia". Excluindo estes encargos, o resultado líquido atingiria os 174,6 milhões de euros, garante o banco — neste caso, uma subida de 52,6% face ao valor comparável de 2021.
Ao nível de fundos próprios — que permite perceber a capacidade do banco para suportar choques externos —, o rácio CET 1 (‘Common Equity Tier 1) ficou em 11,5% e o rácio de capital total ficou em 15,5%.
O ativo total do banco passou de 88,4 mil milhões de euros para 95,6 mil milhões, um aumento de 8,1%, indica ainda o banco.
Os depósitos e outros recursos de clientes tiveram um crescimento de 10,1% (de 65,3 para 71,9 mil milhões de euros), enquanto o crédito a clientes subiu 4,5% (de 54,2 para 56,6 mil milhões).
Na diferença entre estes dois elementos — os juros cobrados pelos empréstimos concedidos e os juros pagos pelo banco aos depositantes — a margem financeira aumentou 24,1%, para 465 milhões de euros.
Quanto ao crédito malparado, passou de 5,5% para 4,6% no espaço de um ano.
Inflação e taxas de juro não afetam muito imparidades
Em conferência de imprensa, Miguel Maya disse esta segunda-feira que a inflação e o novo contexto de aumento de taxas de juro não deverá ter um grande impacto nas imparidades do banco. "Num cenário central não perspetivo o aumento das imparidades", afirmou o CEO do banco.
A contribuir para essa maior tranquilidade está a situação do emprego. Se houvesse um agravamento neste caso, "poderíamos ter um problema adicional", acrescentou. "Felizmente não há".
Miguel Maya, que até vê alguns efeitos positivos numa inflação moderada, sublinha que agora vai depender do tempo que vai demorar até chegar a um nível de 2%. A guerra continuará a ser essencial para determinar a evolução dos preços, diz o CEO.
Em relação a uma eventual possibilidade de comprar o Novo Banco, Miguel Maya reiterou que o crescimento do Millenium BCP é feito de forma orgânica e não através de aquisições. "Não faz parte da nossa estratégia, que fique claro de uma vez por todas", atirou Miguel Maya, que, no entanto, admite avaliar a possibilidade quando se proporcionar. "Olhamos para qualquer operação que vá ao mercado", sublinhou.