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Melícias: "Não é um secretariozeco" que vai afastar os órgãos da Associação Mutualista

De acordo com o Observador, Tomás Correia não mostrou sinais de que pretende abandonar a liderança da Associação Mutualista Montepio Geral na reunião do Conselho Geral.

Miguel Baltazar/Negócios
13 de Março de 2019 às 08:02
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Na reunião do Conselho Geral desta terça-feira, 12 de março, Tomás Correia manifestou tranquilidade em relação ao processo de avaliação da sua idoneidade, mostrando-se confiante de que ficará à frente da Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG), ao contrário do que se especula desde a semana passada, segundo o Observador. Tomás Correia conta com o apoio do presidente da mesa da assembleia geral, o padre Vítor Melícias.

De acordo com o jornal online, Tomás Correia considera não haverá qualquer avaliação de idoneidade - num momento em que o Governo e o regulador continuam em disputa sobre quem deve fazer a avaliação - e que vencerá o Banco de Portugal no recurso à contraordenação de 1,25 milhões de euros. O presidente da AMMG terá entregue um documento extenso aos conselheiros sobre a sua defesa contra o banco central.

No final da reunião, o presidente da mesa da assembleia geral, o padre Vítor Melícias, manifestou o seu apoio a Tomás Correia. "Isto não pode ser assim, os órgãos sociais da Associação Mutualista foram legitimamente eleitos e não é nenhum secretariozeco nem nenhum ministro que vão retirar do cargo pessoas democraticamente escolhidas pelos associados", terá dito Melícias.

Segundo fonte da assessoria de Tomás Correia, citada pelo Observador, "a reunião dos 23 membros do Conselho Geral correu de forma tranquila, como se esperava", garantindo que houve disponibilidade "para discutir todos e quaisquer temas que preocupassem os conselheiros, sendo que ninguém acrescentou qualquer ponto à ordem de trabalhos (além da ordem estabelecida, que incluía um ponto sobre 'outros assuntos')".

Neste momento, a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) está a ponderar se vai pedir uma auditoria à AMMG. Mas o presidente da autoridade insiste que não pode avaliar a idoneidade do presidente da Associação Mutualista, Tomás Correia. 
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