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Marcelo recebeu Vilar e Macedo para falar da CGD em Almeida
O Presidente da República vai receber o presidente da Câmara de Almeida a 16 de Maio. Uma semana antes, a discussão foi com os presidentes da administração e da comissão executiva da Caixa Geral de Depósitos.
A presença da Caixa Geral de Depósitos no município de Almeida, na Guarda, é responsável por duas reuniões lideradas pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. A primeira ocorreu esta terça-feira, a segunda está agendada para a próxima semana.
"O Presidente da República recebeu hoje os Drs. Rui Vilar e Paulo Macedo, presidente do conselho de administração e presidente da comissão executiva da Caixa Geral de Depósitos, que lhe deram conhecimento do acordo ajustado, no passado mês de Abril, entre aquela instituição e o presidente da Câmara Municipal de Almeida", indica uma nota oficial colocada no site da Presidência.
No mesmo comunicado, divulgado esta mesma terça-feira, 9 de Maio, Marcelo Rebelo de Sousa diz ter tomado "conhecimento" das informações transmitidas pelos dois responsáveis do banco público. Nesse sentido, "receberá o presidente da Câmara Municipal de Almeida no próximo dia 16 de Maio".
Almeida tem sido marcada por protestos populares devido à decisão da instituição financeira de encerrar a agência e de reencaminhar os clientes para Vilar Formoso, tendo havido inclusive a ocupação do balcão.
A CGD defendeu, em comunicado de 2 de Maio, que aquele balcão regista prejuízos há cinco anos consecutivos, tendo um "nível de movimentos de tesouraria muito abaixo da média". Além disso, a instituição financeira argumenta que "ninguém em Almeida fica sem serviços da Caixa, não obstante a presença de outra instituição financeira na localidade". O Crédito Agrícola tem uma agência aí sediada.
No âmbito das decisões do banco público, continuará a haver uma área de banca automática, para a consulta de cadernetas e para o uso de cartões. "Complementarmente, em dias a definir, a CGD terá presente em Almeida uma solução de banca móvel uma vez licenciados pelas autoridades competentes as necessárias condições de segurança e termos de funcionamento", indica um outro comunicado de três dias depois.
A Caixa está obrigada, no âmbito do plano de reestruturação negociado com Bruxelas, a reduzir 170 balcões até 2020.