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Luís Amado: “Proteger o Banif é proteger o dinheiro dos contribuintes”
Em entrevista ao Diário Económico e Antena 1, o presidente do Banif admite a fragilidade do sistema financeiro português e acrescenta que as fusões no sector são inevitáveis, inclusive à escala europeia.
O presidente do Conselho de Administração do Banif defendeu, em entrevista conjunta ao Diário Económico e Antena 1, que "proteger o Banif é proteger o dinheiro dos contribuintes que nele foi aplicado".
Luís Amado recorda que o Estado é o maior accionista do Banif, após a capitalização decidida pelo Banco de Portugal e Governo em 2012. Na conversa publicada esta segunda-feira, 7 de Dezembro, Amado esclarece que já existiram conversações com o novo Governo socialista.
A análise ao actual contexto do sector é também feita por Luís Amado, que considera "inevitável" uma "consolidação" da banca à escala europeia e nacional. Daí que não exclua um cenário de fusões.
Amado destaca ainda a "fragilidade de capital que existe na economia portuguesa e a relativa subcapitalização que ainda tempos no sistema bancário. "É óbvio que vamos ter dificuldade em garantir a estabilidade do sistema tal como o conhecemos", defendeu.
O presidente do Banif abordou também a continuação da Caixa Geral de Depósitos (CGD) na esfera pública. "Na circunstância em que o país vive neste momento, é prudente manter a CGD no Estado", referiu.