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Lucros do Santander Totta sobem 5% para 130,5 milhões de euros

Nos primeiros três meses de 2018, o resultado líquido do Santander Totta cresceu 5% em relação ao mesmo período do ano passado. A ajuda veio da margem financeiro, que ganhou com a integração do Popular.

Miguel Baltazar/Negócios
30 de Abril de 2018 às 12:16
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O Santander Totta obteve um lucro de 130,5 milhões entre Janeiro e Março deste ano, o que representa uma subida homóloga de 5%.

 

Nos primeiros três meses de 2017, o banco presidido por António Vieira Monteiro tinha alcançado um lucro de 124,3 milhões de euros.

Para esta melhoria do resultado líquido contribuiu a margem financeira (diferença entre juros cobrados em créditos e juros pagos em depósitos), que ganhou 34,6% para se fixar em 231,2 milhões. "Para além do impacto da integração do ex-Banco Popular Portugal, reflecte a subida dos proveitos e a continuação da descida do custo dos depósitos", explica a instituição financeira.

 

As comissões líquidas aumentaram 10,2%, estando em 93,9 milhões, sendo que a área seguradora rendeu 5,8 milhões, mais do dobro do primeiro trimestre de 2017.

 

Os outros resultados de actividade bancária e as operações financeiras geraram um valor inferior ao homólogo.

 

Na soma de todas estas rubricas, o produto bancário cresceu 11% para 318,8 milhões.

 

Já os custos operacionais avançaram 14% para 149,7 milhões, sobretudo com gastos gerais e custos com pessoal. O administrador com o pelouro financeiro, Manuel Preto, explicou que o aumento do perímetro com a integração do Popular deu o grande impulso a esta evolução.

 

As imparidades e as provisões líquidas fixaram-se em 4,1 milhões de euros, segundo o comunicado de resultados.

 

O rácio de exposições não rentáveis, os chamados NPE, (que incluem crédito malparado), deslizou de 5,7%, em Março do ano passado, para 5,4%, no final de Março de 2018.

 

Olhando para o balanço, o crédito bruto cresceu, em termos homólogos, 25,5% para 41.457 milhões de euros, com avanços, em especial, no crédito a empresas (46,1%), mas também no a particulares (12,9%). A evolução deve-se à integração do Popular.

 

No lado dos recursos, o avanço foi de 16,6% para 36.966 milhões de euros, com o crescimento de 15% dos depósitos, a grande fatia, mas com expansão nos fundos de investimento.

 

Em relação à solidez, o rácio de capital CET 1 (common equity tier 1, que mede o peso dos melhores fundos próprios de uma instituição bancária) ficou em 15,3% em Março, em linha com o registado no ano passado, segundo as regras transitórias em vigor à data. Já com a implementação total de todas as regras, o rácio cresceu de 14,7%, no final do trimestre de 2017, para 15,1%, em Março passado.

(Notícia actualizada às 12:28 com mais informação)

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