Notícia
Lucros da CGD sobem 25% no semestre para 608 milhões
Resultados desde a recapitalização já superam prejuízos verificados entre 2011 e 2016. Paulo Macedo, CEO do banco, entende, por isso, que é "um resultado histórico".
A Caixa Geral de Depósitos obteve nos primeiros seis meses do ano lucros de 608 milhões de euros, um acréscimo de 122 milhões de euros, ou de 25%, face ao mesmo período do ano passado.
O banco sublinha que com este exercício, "o conjunto de resultados gerados desde a recapitalização de 2017 permitiu saldar os prejuízos acumulados dos exercícios de 2011 a 2016", pelo que Paulo Macedo, CEO do banco entende que este é "um resultado histórico".
Em comunicado à CMVM, o banco informa que os depósitos de clientes alcançaram em junho 79 mil milhões de euros. Deste valor, 69 mil milhões dizem respeito a Portugal em junho, uma subida de 0,6%, invertendo a tendência dos meses anteriores (pelo menos desde março estavam em queda).
Quanto ao crédito, a carteira de crédito teve uma redução de 0,8% face ao primeiro semestre de 2022, para 52,6 mil milhões de euros, uma evolução considerada pela CGD como "estável num cenário de diminuição da procura".
Daquele valor, 45 mil milhões foram concedidos em Portugal. Ao nível das famílias, há uma ligeira descida (-0,3%), para 45,4 mil milhões de euros, mas a queda é maior quando observado apenas o crédito concedido para habitação: uma descida de 2,1% para 24,5 mil milhões de euros. Já no crédito a pequenas e médias empresas, houve um aumento de 1%, para 4,1 mil milhões.
Relativamente ao rácio de crédito malparado (NPL) atingiu os 1,8 mil milhões, descendo 3,8% face ao primeiro semestre de 2022. Corresponde a 2,48% do total do crédito.
Em relação às comissões cobradas, chegaram aos 289 milhões de euros, significando um decréscimo de 5% face ao mesmo período de 2022. A CGD prevê "a continuação da descida até ao final do ano".
Os custos de estrutura recorrentes, incluindo com pessoal, ficaram em 460 milhões de euros, mais 9% do que no período hómologo, dos quais 323 milhões em Portugal (+10%).
Em atualização
O banco sublinha que com este exercício, "o conjunto de resultados gerados desde a recapitalização de 2017 permitiu saldar os prejuízos acumulados dos exercícios de 2011 a 2016", pelo que Paulo Macedo, CEO do banco entende que este é "um resultado histórico".
Quanto ao crédito, a carteira de crédito teve uma redução de 0,8% face ao primeiro semestre de 2022, para 52,6 mil milhões de euros, uma evolução considerada pela CGD como "estável num cenário de diminuição da procura".
Daquele valor, 45 mil milhões foram concedidos em Portugal. Ao nível das famílias, há uma ligeira descida (-0,3%), para 45,4 mil milhões de euros, mas a queda é maior quando observado apenas o crédito concedido para habitação: uma descida de 2,1% para 24,5 mil milhões de euros. Já no crédito a pequenas e médias empresas, houve um aumento de 1%, para 4,1 mil milhões.
Relativamente ao rácio de crédito malparado (NPL) atingiu os 1,8 mil milhões, descendo 3,8% face ao primeiro semestre de 2022. Corresponde a 2,48% do total do crédito.
Em relação às comissões cobradas, chegaram aos 289 milhões de euros, significando um decréscimo de 5% face ao mesmo período de 2022. A CGD prevê "a continuação da descida até ao final do ano".
Os custos de estrutura recorrentes, incluindo com pessoal, ficaram em 460 milhões de euros, mais 9% do que no período hómologo, dos quais 323 milhões em Portugal (+10%).
Em atualização