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Lucro do BCP sobe 14,7% para 485 milhões. É o "melhor primeiro semestre em 10 anos"

A operação em Portugal contribuiu com 411 milhões de euros, numa subida de 16,2%, naquele que foi para o grupo "o melhor semestre, pelo menos, dos últimos 10 anos".

Miguel Maya, CEO do Millennium BCP António Cotrim / Lusa
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O Millennium BCP alcançou um lucro de 485,3 milhões de euros no primeiro semestre, uma subida de 14,7% face aos 423,2 milhões do mesmo período do ano passado, revelou o banco esta quarta-feira em comunicado enviado à CMVM.

"Fizemos um bom trimestre, voltámos a ter um bom semestre, e diria que foi quer o melhor trimestre, quer o melhor semestre, pelo menos, dos últimos 10 anos da vida do Banco Comercial Português", indicou o CEO Miguel Maya, em conferência de imprensa.

A operação em Portugal contribuiu com 411 milhões de euros, numa subida de 16,2% face ao período homólogo, em que tinha sido registado um resultado de 353,7 milhões de euros.

Os lucros continuam a crescer à boleia da margem financeira (diferença entre juros cobrados e pagos), que no grupo como um todo continua a subir, desta feita 1,7% para 1.397,5 milhões de euros (face aos 1.374,4 milhões de euros de há um ano).

Apesar disso, a margem na operação portuguesa caiu 4,8% para 673,3 milhões. A diferença é substancial face às operações internacionais, em que este indicador deu um salto de 8,6% para 724,3 milhões.

Já as comissões ficaram "muito estáveis", indicou o CEO, subindo 2,3% para 396 milhões de euros em termos consolidados. Em Portugal, o acréscimo foi de 2%, para 286 milhões.

Os custos operacionais, por seu lado, aumentaram no grupo 10,3%, para 619,4 milhões de euros, enquanto na operação nacional o aumento foi de 3,1% para 316,3 milhões.

O BCP indica ainda que o seu ativo total passou de 6.570 milhões de euros para 6.480 milhões, um acréscimo de 11%.

Os depósitos e outros recursos de clientes tiveram uma subida de 8,9%, de 92,5 para 100,6 mil milhões de euros - que o CEO do banco define como "uma fasquia histórica". Em Portugal, o aumento foi de 4,6% (para 69,1 mil milhões).

Já a carteira de crédito teve uma queda de 1,2%, para 57,2 mil milhões de euros. Neste caso, a descida é maior na operação nacional: menos 3,3% para 38,57 mil milhões de euros.

Ao nível de fundos próprios — que atestam a resiliência para suportar choques —, o rácio CET 1 (‘Common Equity Tier 1) ficou em 16,2% (tinham sido 14% há um ano) e o rácio de capital total ficou em 20,6% (face aos 18,3% dos primeiros seis meses de 2023), o que Miguel Maya considera "muitíssimo robusto".

Última atualização às 18:09

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