Notícia
Lone Star pressiona solução para o Novo Banco até 4 de Janeiro
Os americanos alteraram a sua proposta para a compra do Novo Banco dispensando a assinatura de contrato promessa compra e venda até 4 de Janeiro. Com esta alteração, a Lone Star mostra flexibilidade para negociar mas mantém pressão sobre as autoridades para tomarem uma decisão na próxima semana.
30 de Dezembro de 2016 às 20:00
A decisão sobre o Novo Banco vai ter de ser tomada até 4 de Janeiro, sob pena de as autoridades portuguesas ficarem sem um dos interessados em comprar o banco que resultou do fim do BES. Os americanos da Lone Star reduziram as exigências para a compra do banco, mas mantiveram a data-limite para permanecerem na corrida.
Segundo apurou o Negócios, o fundo norte-americano Lone Star diminuiu o grau de compromisso exigido às autoridades portuguesas para ficar com o Novo Banco. O fundo deixou cair a exigência de assinatura do contrato promessa de compra e venda dentro do prazo de validade da sua proposta. Isto significa que a Lone Star já não exige, no caso de ser seleccionada, que até 4 de Janeiro tenha de haver uma negociação concluída. Passa a bastar que o fundo norte-americano seja escolhido para uma fase de negociação exclusiva.
Os americanos da Lone Star avaliaram o Novo Banco em 750 milhões de euros, preço que oferecem para ficar com a totalidade da instituição. Além disso, a sua proposta prevê a injecção de mais 750 milhões para reforçar o nível de solidez da instituição.
A decisão sobre a venda do Novo Banco aguarda que o China Minsheng Financial apresente as garantias financeiras adicionais que lhe foram solicitadas pelo Banco de Portugal, exigência que o grupo chinês está com dificuldades em cumprir. A proposta chinesa é financeiramente mais agressiva, já que oferece 750 milhões pela compra de uma posição de controlo na instituição, valor que a Lone Star se propõe pagar pela totalidade do banco.
Há um terceiro candidato na corrida, o fundo norte-americano Apollo, que está aliado à Centerbridge, cuja proposta será menos interessante.
O Banco de Portugal pretendia entregar ao Governo uma recomendação sobre o vencedor da corrida ao Novo Banco até ao final do ano, mas o atraso na confirmação da proposta chinesa acabou por atrasar a decisão. Segundo avançou o Público esta sexta-feira, a última informação que o supervisor enviou esta semana ao Executivo não aponta um vencedor, apenas apresentando detalhes sobre cada uma das ofertas.
Também António Costa ambicionava fechar o dossiê do Novo Banco ainda em 2016. No entanto, há mais de uma semana que dentro do Governo havia a expectativa de que o processo derrapasse para Janeiro, como o Negócios avançou.
Segundo apurou o Negócios, o fundo norte-americano Lone Star diminuiu o grau de compromisso exigido às autoridades portuguesas para ficar com o Novo Banco. O fundo deixou cair a exigência de assinatura do contrato promessa de compra e venda dentro do prazo de validade da sua proposta. Isto significa que a Lone Star já não exige, no caso de ser seleccionada, que até 4 de Janeiro tenha de haver uma negociação concluída. Passa a bastar que o fundo norte-americano seja escolhido para uma fase de negociação exclusiva.
A decisão sobre a venda do Novo Banco aguarda que o China Minsheng Financial apresente as garantias financeiras adicionais que lhe foram solicitadas pelo Banco de Portugal, exigência que o grupo chinês está com dificuldades em cumprir. A proposta chinesa é financeiramente mais agressiva, já que oferece 750 milhões pela compra de uma posição de controlo na instituição, valor que a Lone Star se propõe pagar pela totalidade do banco.
Há um terceiro candidato na corrida, o fundo norte-americano Apollo, que está aliado à Centerbridge, cuja proposta será menos interessante.
O Banco de Portugal pretendia entregar ao Governo uma recomendação sobre o vencedor da corrida ao Novo Banco até ao final do ano, mas o atraso na confirmação da proposta chinesa acabou por atrasar a decisão. Segundo avançou o Público esta sexta-feira, a última informação que o supervisor enviou esta semana ao Executivo não aponta um vencedor, apenas apresentando detalhes sobre cada uma das ofertas.
Também António Costa ambicionava fechar o dossiê do Novo Banco ainda em 2016. No entanto, há mais de uma semana que dentro do Governo havia a expectativa de que o processo derrapasse para Janeiro, como o Negócios avançou.