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Lone Star admite reforçar oferta pelo Novo Banco

A possibilidade é avançada este sábado pelo "Expresso", que refere que o fundo norte-americano poderá abdicar da garantia e comprometer-se com mais reforços futuros de capital do banco que sucedeu ao BES.

Bloomberg
04 de Fevereiro de 2017 às 12:44
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O fundo norte-americano Lone Star, seleccionado pelo Banco de Portugal para aprofundar negociações para a compra do Novo Banco, poderá reforçar a sua oferta pela instituição, avança este sábado, 4 de Fevereiro, o "Expresso".

Esse reforço passa por deixar cair a exigência da garantia pública de 2.500 milhões de euros ao negócio e por desenhar uma solução que afaste o impacto da alienação nas contas públicas, nomeadamente aumentando "de forma substancial" a oferta pela instituição, escreve o semanário, citando fonte não identificada, próxima do processo.

Este aumento não terá obrigatoriamente de ocorrer no preço a pagar pelo banco (750 milhões de euros mais 750 milhões para reforço de solidez), estando antes previsto que seja repercutido em todo o montante envolvido na operação, nomeadamente em possíveis futuros aumentos de capital.

Esta semana o Negócios já avançava que a proposta da dos norte-americanos prevê a partilha com o Novo Banco de um quarto dos ganhos futuros que o investidor venha a obter com a instituição.

O "Expresso" refere que Presidência da República, Governo, Banco de Portugal apontaram como prazo para resolver a venda o mês de Março, sublinhando a necessidade de o processo estar fechado até 5 de Abril, data em que o Conselho Europeu deverá decretar a saída de Portugal do procedimento por défice excessivo.

Já a Lone Star, escreveu o Negócios, quer fechar a negociação para a compra do Novo Banco com a maior rapidez possível, de preferência ainda em Fevereiro, antes do início das eleições presidenciais em França, agendadas para 23 de Abril, antecipando-se a uma eventual turbulência nos mercados pela possibilidade de vitória de Marine Le Pen, a candidata da extrema-direita e mais bem posicionada nas sondagens.

O comentador televisivo Luís Marques Mendes já tinha, no domingo passado, anunciado que o fundo poderia abdicar da exigência da garantia: "Ao que se diz [os norte-americanos da Lone Star] estão disponíveis para nas próximas negociações deixarem cair a exigência de garantia do Estado. Se assim for, é mesmo uma vitória do Governo", afirmou Marques Mendes este domingo, 29 de Janeiro.

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