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JPMorgan baixa lucros mas supera previsões

A maior instituição financeira norte-americana deu o pontapé de saída na época de resultados da banca de Wall Street com boas notícias.  

6 – JPMorgan Chase (EUA). Vendas de 97,8 mil milhões de dólares, lucros de 21,2 mil milhões e activos de 2,59 biliões. Capitalização bolsista de 225,5 mil milhões de dólares.
Bloomberg
14 de Julho de 2016 às 12:39
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O JPMorgan anunciou esta quinta-feira, 14 de Julho, que obteve um resultado líquido de 6,2 mil milhões de dólares (5,56 mil milhões de euros à cotação actual) no segundo trimestre, um valor que representa uma queda de 1,4% em relação ao trimestre homólogo.

 

Contudo, os lucros ficaram acima das expectativas dos analistas, sendo este o quinto trimestre consecutivo em que tal acontece.

 

Excluindo itens extraordinários, os lucros por acção ficaram em 1,35 dólares, acima dos 1,26 dólares estimados pelos analistas, refere o Financial Times. As acções estão a reagir em alta a estes números, negociando em terreno positivo na pré-abertura. Sobem 2% para 64,40 dólares.

 

As receitas subiram 2,8% para 25,2 mil milhões de dólares, com o maior banco norte-americano por activos a beneficiar com o crescimento de 35% na unidade de "fixed-income".

 

Num trimestre que foi negativo nos mercados financeiros, o banco de investimento beneficiou com o crescimento na unidade de banca de consumo.

 

O CEO do banco, Jamie Dimon, classificou os números de "sólidos" e que demonstram a capacidade do banco registar bons resultados de forma consistente.

 

Estes resultados eram aguardados com expectativa redobrada, pois o JPMorgan é o primeiro banco de Wall Street a anunciar as contas do segundo trimestre. As previsões dos analistas apontam para uma queda de 13% no conjunto dos maiores bancos norte-americanos, devido sobretudo ao desempenho negativo dos mercados de acções, obrigações de elevado retorno e petróleo durante o segundo trimestre.

 

Os números do JPMorgan podem dar um novo alento aos mercados accionistas, numa altura em que os índices de acções em Wall Street já negoceiam em máximos históricos.

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