Notícia
Isabel dos Santos diz ter sido apanhada de surpresa
A empresária angolana foi apanhada de surpresa pelo comunicado do CaixaBank que dá as negociações entre os accionistas do BPI como terminadas.
Isabel dos Santos foi apanhada de surpresa com o anúncio do CaixaBank de que não tinha reunido "as condições necessárias para alcançar um acordo com a Santoro Finance", feito na quinta-feira através da Comissão de Mercados espanhola (CNMV) para resolver os problemas do BPI de excesso de exposição a Angola.
"O sucedido foi uma surpresa", disse ao Negócios uma fonte próxima dos interesses da empresária angolana.
Segundo o Negócios soube na quinta-feira teve lugar uma reunião entre as partes, na CMVM, para formalizar o acordo mas o CaixaBank acabou por recuar, alegadamente por não querer cumprir a lei sobre as OPA obrigatórias.
Em causa está a necessidade de lançar uma OPA ao mesmo preço a que é comprada a posição de Isabel dos Santos no BPI, num negócio que combina a compra da posição no BPI pelo CaixaBank e a venda da posição do BPI no BFA.
De acordo com o que o Negocios apurou, o encontro que decorreu na CMVM esbarrou com a discordância do CaixaBank em relação à avaliação do BFA que o banco catalão considera estar mal avaliado.
A edição desta sexta-feira do El Pais adianta outra versão e atribui a ruptura ao facto do CaixaBank ter exigido que se eliminasse previamente a desblindagem de estatutos no BPI, um pretensão não satisfeita. Em qualquer dos casos o resultado é o mesmo, a incerteza volta a pairar sobre o BPI.
"O sucedido foi uma surpresa", disse ao Negócios uma fonte próxima dos interesses da empresária angolana.
Em causa está a necessidade de lançar uma OPA ao mesmo preço a que é comprada a posição de Isabel dos Santos no BPI, num negócio que combina a compra da posição no BPI pelo CaixaBank e a venda da posição do BPI no BFA.
De acordo com o que o Negocios apurou, o encontro que decorreu na CMVM esbarrou com a discordância do CaixaBank em relação à avaliação do BFA que o banco catalão considera estar mal avaliado.
A edição desta sexta-feira do El Pais adianta outra versão e atribui a ruptura ao facto do CaixaBank ter exigido que se eliminasse previamente a desblindagem de estatutos no BPI, um pretensão não satisfeita. Em qualquer dos casos o resultado é o mesmo, a incerteza volta a pairar sobre o BPI.