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Horta Osório sai do top 10 dos banqueiros mais bem pagos do mundo

O CEO do Lloyds viu a remuneração baixar para 11 milhões de dólares em 2015. Os presidentes dos maiores bancos norte-americanos ganham quase o dobro dos europeus.

António Horta Osório é o 8.º Mais Poderoso 2015
Está em Londres e tem poder em Lisboa, o que o coloca este ano no Top 10 dos Mais Poderosos. A sua rede empresarial, da arte à distribuição, da ciência à banca, tem-se alargado continuamente. As suas palavras e conselhos são ouvidos e levado sem consideração pelo Governo e pelo Presidente da República. Nos grandes bancos portugueses só não trabalhou com o presidente da CGD. É António Horta Osório, o banqueiro que encontrou um presidente para o Novo Banco, a solução para um problema do Governo e do Banco de Portugal.
12 de Julho de 2016 às 13:41
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Os líderes dos maiores bancos mundiais viram a sua remuneração aumentar perto de 8% no ano passado, de acordo com os dados da Equilar citados pelo Financial Times.

 

A remuneração de Horta Osório registou uma tendência contrária, pelo que o CEO do Lloyds Bank saiu do top 10 dos banqueiros com maior rendimento em todo o mundo.       

 

O gestor português (entre salário, bónus, pensões e outros pagamentos) auferiu 11 milhões de libras no ano passado, o que corresponde ao 11º valor mais elevado entre todos os banqueiros mundiais.

 

De acordo com o ranking da Equilar, em 2014 Horta Osório ocupava a 7ª posição, com 12,9 milhões de dólares. E no ano anterior era o oitavo, com 12,5 milhões de dólares.

 

A descida na remuneração de Horta Osório está relacionada sobretudo com a quebra na parte relacionada com a atribuição de "stock options", sendo que o salário base também diminuiu ligeiramente. No pequeno perfil que acompanha o artigo do Financial Times, o jornal britânico assinala que 2015 foi um ano de transição para o gestor português, já que o LLoyds recebeu autorização para pagar os primeiros dividendos desde a crise financeira e o Tesouro britânico alienou 16% do capital do banco alvo de um resgate em 2008.

 

Rendimento médio de 13,1 milhões de dólares

 

O estudo da Equilar analisa os dados dos 20 CEO dos maiores bancos dos Estados Unidos, Europa, Canadá e Austrália. O rendimento médio foi de 13,1 milhões de dólares, um crescimento de 7,6% face ao ano anterior que é cerca de 10 vezes mais rápido do que o aumento verificado em 2014 (0,5%).

 

O Financial Times destaca que o aumento de salários é bem superior nos Estados Unidos, tal como o valor que os CEO ganharam. O rendimento médio dos seis banqueiros norte-americanos neste ranking foi de 20,7 milhões de dólares, o que contrasta com os 10,4 milhões de dólares dos 11 banqueiros europeus.           

 

Como vem sendo habitual, os líderes dos bancos norte-americanos surgem destacados no topo dos mais bem pagos. A lista é liderada por Jamie Dimon, do JPMorgan (+36% para 27,6 milhões de dólares), surgindo em segundo Lloyd Blankfein, do Goldman Sachs (-4% para 23,4 milhões de dólares).

 

Entre os cinco mais bem pagos surgem dois europeus: Bill Winters, o novo CEO do Standard Chartered (22,4 milhões de dólares) e Tidjane Thiam, o líder do Credit Suisse (21,1 milhões de dólares).    
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