Notícia
"Haverá aumento de prestações para famílias", mas Macedo não espera incumprimento generalizado
O novo contexto de aumento de juros significará um maior esforço por parte das famílias, mas o presidente da CGD entende que não há razão para preocupações maiores.
Paulo Macedo, presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD), reconhece que haverá um aumento de prestações no crédito de várias famílias, num contexto de subida de juros, mas acredita que as situações-limite serão reduzidas
"Não escamoteamos que haverá aumento de prestações para muitas famílias", que terão "dificuldades acrescidas", reconhece Paulo Macedo, mas nada de grave: "Não prevemos um incumprimento generalizado", disse Paulo Macedo em conferência de imprensa de apresentação de resultados do primeiro trimestre do ano, em que a CGD teve lucros de 146 milhões de euros, mais 80% do que no período homólogo.
O gestor considera que "há fatores que permitem mitigar", até porque a realidade "não se compara com a última crise financeira". Por exemplo, "estamos a aproximar-nos do pleno emprego" e "as famílias têm poupança acumulada mais significativa do que no passado".
Depois, Paulo Macedo sublinha as regras que os bancos acolheram e que permitem tornar o problema menos agudo: há hoje "uma menor taxa de esforço", não sendo concedidos empréstimos a 100% do capital.
No caso das empresas, lembra que "aumentaram a autonomia financeira, segundo dados do Banco de Portugal", e, portanto, várias delas "estão hoje mais resilientes".
O líder da CGD promete monitorizar "muito de perto o que está a acontecer", mas não vê motivo para preocupações: "Há razões para estar prudentes, cautelosos, mas confiantes".
"Não escamoteamos que haverá aumento de prestações para muitas famílias", que terão "dificuldades acrescidas", reconhece Paulo Macedo, mas nada de grave: "Não prevemos um incumprimento generalizado", disse Paulo Macedo em conferência de imprensa de apresentação de resultados do primeiro trimestre do ano, em que a CGD teve lucros de 146 milhões de euros, mais 80% do que no período homólogo.
Depois, Paulo Macedo sublinha as regras que os bancos acolheram e que permitem tornar o problema menos agudo: há hoje "uma menor taxa de esforço", não sendo concedidos empréstimos a 100% do capital.
No caso das empresas, lembra que "aumentaram a autonomia financeira, segundo dados do Banco de Portugal", e, portanto, várias delas "estão hoje mais resilientes".
O líder da CGD promete monitorizar "muito de perto o que está a acontecer", mas não vê motivo para preocupações: "Há razões para estar prudentes, cautelosos, mas confiantes".