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Wall Street no vermelho. Apple cai 4% e pesa no Nasdaq Composite

Os principais índices do lado do lá do Atlântico corrigiram após os fortes ganhos de quarta-feira, numa sessão em que as "big tech" foram mais penalizadas.

Richard Drew/AP
16 de Janeiro de 2025 às 21:10
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Os principais índices em Wall Street encerraram em queda ligeira esta quinta-feira, penalizados por fortes quedas de grandes tecnológicas, que têm grande peso em termos de capitalização bolsista.

A correção de hoje acontece após os principais "benchmarks" terem registado ganhos robustos na quarta-feira, à boleia de resultados dos bancos norte-americanos melhores do que esperado e a inflação subjacente dos Estados Unidos a desacelerar, acima das estimativas.

O industrial Dow Jones cedeu 0,16%, para os 43.153,13 pontos, enquanto o S&P 500 recuou 0,21% para 5.937,34 pontos. O tecnológico Nasdaq Composite caiu 0,89% para 19.338,29 pontos. Os dois índices tiveram ontem o melhor dia em mais de dois meses, enquanto o S&P 500 registou a melhor sessão desde novembro.

A penalizar esteve a Apple, que perdeu 4,04% e teve assim o pior dia desde agosto, enquanto a Tesla caiu 3,36%, a Nvidia 1,92% e a Alphabet - dona da Google - recuou 1,3%.

A centrar atenções estiveram resultados de outros grandes bancos. Depois dos resultados positivos do Goldman Sachs, JPMorgan, Wells Fargo e Citigroup, o Bank of America e o Morgan Stanley revelaram que os lucros mais do que duplicaram no último trimestre do ano passado. Mesmo assim o BofA cedeu 0,98%, enquanto o Morgan Stanley subiu 4,03%.

A época de resultados do último trimestre do ano passado começou assim numa nota positiva com 77% das empresas que têm revelado resultados a superarem as expectativas, de acordo com a FactSet.

Em destaque estiveram ainda declarações do governador da Reserva Federal Cristopher Waller, que afirmou que é uma possibilidade que a Fed reduza juros na primeira metade do ano, caso a inflação continue a abrandar. Waller referiu, igualmente, em entrevista à CNBC, que não descarta uma descida de juros em março.

Os investidores também atentaram na ida de Scott Bessent, a escolha do Presidente-eleito dos Estados Unidos para secretário do Tesouro, ao Comité de Finanças do Senado. Bessent defendeu que o dólar defende continuar a ser a moeda de reserva mundial, que a Reserva Federal deve permanecer independente e que está disponível para impôr sanções mais duras no setor petrolífero russo. O próximo secretário do Tesouro defendeu ainda a extensão de um corte de impostos implementado por Trump em 2017 que terminam no final deste ano.

Caso não seja renovado, Bessent afirma que existiria uma subida de impostos em torno de quatro biliões de dólares que iria "esmagar" a classe média e a economia norte-americana. 

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