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Governo britânico quer sair do Lloyds nos próximos 12 meses

O Tesouro do Reino Unido recebeu instruções do Governo britânico para, nos próximos 12 meses, concluir a venda da participação de 9,1% que ainda detém no Lloyds.

António Horta Osório, presidente do Lloyds Bank, é o 11.º Mais Poderoso de 2016.
Negócios 07 de Outubro de 2016 às 16:43
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Em breve o Tesouro do Reino Unido vai retomar a venda de acções do banco Lloyds. Segundo avança a agência Bloomberg esta sexta-feira, 7 de Outubro, o Governo britânico deu instruções ao Tesouro para que conclua a venda do capital remanescente do Lloyds ainda detido pelo Estado.

 

A venda das acções do banco liderado pelo português Horta Osório detidas pelo Tesouro deverá ser feita abaixo do preço médio pago pelo Estado aquando do resgate à instituição financeira, em 2009.

 

Contudo, as instruções dadas ao Goldman Sachs, a instituição responsável pela alienação dos 9,1% ainda detidos no Lloyds pelo Estado, passa por não vender as acções abaixo de um "preço justo" que, no entanto, não foi revelado.

 

O Governo deixou assim cair a intenção de alienar a participação no capital social a investidores particulares, com o actual ministro das Finanças, Philip Hammond, a considerar que não é a altura certa para uma OPV no retalho.

 

A venda a investidores particulares era a estratégia defendida pelo anterior ministro britânico das Finanças, George Osborne. O actual ministro defende agora que a venda a institucionais é a melhor forma de contornar a actual volatilidade sentida nos mercados financeiros.

 

Nesta altura os títulos accionistas do Lloyds estão a negociar em torno dos 52,50 pence, bastante abaixo do valor médio pago pelo Tesouro britânico que despendeu 20 mil milhões de libras na compra de acções a um preço médio de 73,6 pence.

 

"O nosso plano é recuperar o dinheiro que os contribuintes investiram no Lloyds durante a crise financeira e permitir ao banco que se coloque numa melhor posição para continuar o papel crucial que desempenha" na economia britânica, disse Hammond em comunicado. 

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