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Governo pede auditoria à CGD mas diz que não quer saber resultados

"Não foi solicitada a entrega da auditoria ao Governo", diz Ricardo Mourinho Félix em relação ao exercício a cargo da EY sobre os actos de gestão no banco público.

Miguel Baltazar/Negócios
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O Governo não pediu para conhecer a auditoria que pediu aos actos de gestão da Caixa Geral de Depósitos, que cobre o período entre 2000 e 2015. Uma auditoria, realizada pela EY, que foi o próprio Governo a solicitar.

 

"A informação que tenho é que está praticamente terminada", frisou Ricardo Mourinho Félix na comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa desta quarta-feira, 30 de Maio, onde o tema era Novo Banco.

 

O presidente executivo da CGD, Paulo Macedo, já tinha afirmado que, neste momento, estava a ocorrer a fase de revisão de qualidade de auditoria, por parte da PwC.

 

"Ela vai ser entregue às autoridades de supervisão e ao Ministério Público, se nessa auditoria se identificaram situações enquadráveis em cada uma destas situações [suspeitas criminais, no caso do Ministério Público]", afirmou Mourinho Félix no Parlamento.

 

E foi aí que o secretário de Estado Adjunto e das Finanças revelou que "não foi solicitada a entrega da auditoria ao Governo".

 

Tinha sido o Governo a pedir uma auditoria aos actos de gestão, incluindo venda de créditos e de participações financeiras, entre 2000 e 2015. Ficou a cargo da EY.

 

Neste momento, é ainda uma incógnita como é que será – e se será – feita a divulgação da auditoria ou das principais conclusões a que chegou.

 

A auditoria seguiu após a capitalização da CGD com 3,9 mil milhões de euros de dinheiros públicos.

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