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Governo não vai intervir no fecho de balcões da Caixa Geral de Depósitos

A revisão da rede é da competência da administração do banco público e não do acionista, disse o primeiro-ministro no debate quinzenal. Costa lembrou ainda que há condições que decorrem do processo de capitalização da CGD que não podem ser ignoradas.

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20 de Junho de 2018 às 16:45
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"O Governo não interveio nem intervirá" no encerramento de balcões em curso na Caixa Geral de Depósitos (CGD) "porque temos o entendimento de respeitar a autonomia de gestão das empresas do Estado limitando a intervenção à intervenção estratégica e confiando na administração a sua execução". António Costa respondia, desta forma, a uma questão da líder do Bloco de Esquerda sobre o fecho previsto de 75 balcões da CGD nas próximas semanas.

 

Por outro lado, salientou, a autorização da Direcção-Geral da Concorrência para a operação de recapitalização da CGD teve como condição a necessidade de aplicar alguns "remédios" entre eles a "redução do número de balcões". Algo que, acrescentou, já era do conhecimento de todos.

 

"Não podemos ter a Caixa a ser gerida às ordens da União Europeia", respondeu Catarina Martins. "O balcão de Pedras Salgadas dá lucro, vai encerrar porquê", exemplificou. "Como podemos ter uma política para o interior se abdicamos da intervenção do Estado enquanto acionista?", questionou ainda, mas já se obter qualquer resposta.

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