Notícia
Governo aprova venda do BCA pela Caixa à Coris, do Burkina Faso. CGD ganha 16 milhões
A participação da Caixa Geral de Depósitos no Banco Comercial Atlântico, de Cabo Verde, tinha três interessados na "shortlist": Coris Holding, First Atlantic Bank e IIBGroup Holdings. Negócio foi fechado por 70 milhões.
14 de Março de 2024 às 20:16
A Coris Holding, com sede no Burkina Faso, foi a escolhida pelo Governo para a venda da participação de 59,81% da Caixa Geral de Depósitos (CGD) no cabo-verdiano Banco Comercial do Atlântico, informou esta quinta-feira o Executivo. A resolução que foi aprovada em Conselho de Ministros seleciona a Coris em detrimento do IIBGroup Holdings, sediado no Bahrein, e do ganês First Atlantic Banke aprova a minuta do acordo de venda direta.
O negócio foi fechado por um valor equivalente, à taxa de câmbio atual, a 70,5 milhões de euros, avançou o banco público em comunicado enviado minutos depois à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
"Caso se venha a confirmar o preço global, este deverá gerar mais-valias da ordem dos 15,795 milhões de euros", acrescentou a instituição financeira. "Quanto ao impacto no capital da CGD, a alienação deverá resultar num aumento superior a 38 pontos base no rácio de solvabilidade, resultantes da conjugação da mais-valia gerada e da diminuição dos ativos ponderados pelo risco", lê-se no documento.
A opção de alienar aquela participação consta do plano de reestruturação da Caixa aprovado em 2017. A operação estava planeada desde 2019 mas atrasou-se devido à pandemia. A decisão "não se traduz na saída da Caixa Geral de Depósitos do mercado cabo-verdiano, continuando a manter a sua presença naquele país através do Banco Interatlântico", salienta a insittuição financeira do Estado.
A participação do banco público português no BCA está repartida numa posição direta, de 54,41%, e de 5,4% detidos indiretamente, através do Banco Interatlântico.
O negócio foi fechado por um valor equivalente, à taxa de câmbio atual, a 70,5 milhões de euros, avançou o banco público em comunicado enviado minutos depois à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
A opção de alienar aquela participação consta do plano de reestruturação da Caixa aprovado em 2017. A operação estava planeada desde 2019 mas atrasou-se devido à pandemia. A decisão "não se traduz na saída da Caixa Geral de Depósitos do mercado cabo-verdiano, continuando a manter a sua presença naquele país através do Banco Interatlântico", salienta a insittuição financeira do Estado.
A participação do banco público português no BCA está repartida numa posição direta, de 54,41%, e de 5,4% detidos indiretamente, através do Banco Interatlântico.