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Goldman Sachs cumpre tradição e segue para quinta ronda de despedimentos este ano
Todos os anos o banco despede entre 1% a 5% da sua força de trabalho, com piores resultados de desempenho. Este ano, apesar das quatro rondas de despedimentos anteriores, não é exceção.
Vem aí mais uma ronda de despedimentos no Goldman Sachs, ainda que esta esteja dentro da tradição do banco de investimento. Por norma, a instituição financeira liderada por David Solomon tende a despedir os trabalhadores com pior avaliação de desempenho e este ano – apesar dos cortes anteriores – não foi exceção.
O banco de investimento deverá despedir cerca de 1% da força de trabalho, e portanto o patamar mínimo do intervalo entre 1% e 5%, que costuma aplicar todos os anos, segundo fontes conhecedoras do processo citadas pelo Financial Times (FT).
De acordo com as contas do diário britânico, esta percentagem deverá ser equivalente em termos nominais a 440 postos de trabalho e deverá abranger as principais unidades de negócio do banco, tanto de investimento como de gestão de ativos e património.
O processo deve começar já em outubro. Contactado pelo FT, o Goldman Sachs não quis comentar. Este ano, o banco de investimento já realizou quatro rondas de despedimentos, englobando milhares de pessoas.
Entre 2020 e 2021, o Goldman Sachs, a par de outros "tubarões", aproveitou a maré de entradas em bolsa e fusões e aquisições para reforçar os seus quadros. Entretanto, a inflação e as perspetivas em torno de uma recessão pressionaram os resultados da banca, levando o setor a tomar medidas.